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Volume IV, número 1 │ janeiro
2009.........................................................ISSN 1981-030X
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Crítica de Arte............................................................. . Pintor e crítico - Antônio Parreiras n’O Estado de São Paulo (1894-1895) por Valéria Salgueiro Entre
1893 e 1898, Antônio Parreiras atuou no campo
artístico de São Paulo, realizando
exposições e
executando pinturas panorâmicas de propriedades rurais por
encomenda de fazendeiros. Essa foi também a ocasião
em que o pintor manteve relações com figuras da
emergente imprensa paulista, que abriram espaço no jornal O Estado de São Paulo para que Parreiras exercitasse uma nova atividade - a de crítico de arte. Considerações sobre História e Arte nos manuscritos de Porto-alegre por Paula Ferrari [Français] No presente artigo, buscamos compreender a influência da Academia Imperial de Belas Artes na conformação de pressupostos culturais que possam trazer chaves de compreensão para os escritos de Manuel de Araújo Porto-alegre, tais como, por exemplo, as questões da natureza e do desenho como linguagem. Obras Santos de vestir da Procissão das Cinzas do Rio de Janeiro - Fisionomias da fé por Nancy Regina Mathias Rabelo [Français] Um dos segmentos mais significativos da escultura religiosa são as imagens de roca e de vestir, nas quais a intenção de dar às esculturas a aparência de “figurações vivas” atinge um de seus pontos culminantes. Compostas geralmente para os eventos solenes das comemorações cristãs da comunidade, a importância dessas imagens se perpetuou durante o século XIX, como testemunham os excepcionais exemplares que aqui analisamos. Arte Pública na Paraíba no início do século XX por Madalena F. P. Zaccara e Darlene Araújo [English] O Altar da Pátria, monumento que é objeto de nosso estudo, homenageia o presidente do Estado da Paraíba, João Pessoa, assassinado na década de 1930. A obra localiza-se na Praça João Pessoa, na capital do Estado, e constitui, no universo da arte pública brasileira, um exemplo de escultura inserido em um contexto espacial acessível à população e interagindo com ela enquanto símbolo de liberdade de expressão. Arquitetura e Artes Decorativas Artes do progresso: Uma história da visualidade da Exposição de Chicago de 1893 por Jorge Nassar Fleury da Fonseca Para figurar na Exposição Universal de Chicago, realizada em 1893, o então governador do Pará Lauro Sodré patrocinou a ida de trabalhos desenvolvidos por figuras ilustres da cidade. Complementando e transcendendo os relatos escritos que acompanhavam, os mapas e as fotografias então reunidas expunham para o mundo a tecnologia e a modernidade que se instalou no norte brasileiro em fins do século XIX. Os elos entre a University of Pennsylvania e a arquitetura do Brasil, através da trajetória profissional de George Henry Krug por Fernando Atique [English] O presente artigo aborda a carreira de George Henry Krug, brasileiro egresso da University of Pennsylvania, nos Estados Unidos, em 1876, e atuante no Brasil de fins do século XIX e começo do século XX. Relacionando a formação recebida por Krug nos Estados Unidos com suas atividades profissionais desenvolvidas no país, procura-se aqui alinhavar etapas de sua carreira que aparecem de forma desconexa na historiografia da arquitetura brasileira. Ensino Artístico Liceu de Artes e Ofícios - Sua história de 1856 a 1906 por Alba Carneiro Bielinski Em meados do século XIX, a Sociedade Propagadora das Belas Artes - idealizada e organizada por Francisco Joaquim Bethencourt da Silva - criou o Liceu de Artes e Ofícios do Rio de Janeiro. O estabelecimento agregava à educação elementar a formação técnico-profissional e artística, estabelecendo pioneiramente um segmento de estudo que permitia o exercício de uma profissão nos diversos ramos das chamadas artes industriais. A contribuição das escolas artísticas européias no ensino das artes no Brasil oitocentista por Reginaldo da Rocha Leite [Français] O aprendizado do artista brasileiro oitocentista se fazia fundamentalmente pela observação e pela cópia das obras dos grandes mestres europeus, prática que funcionava como uma ferramenta essencial para a assimilação da história das configurações e dos tipos convencionados pela tradição artística ocidental. Artistas Facchinetti e o preciosismo da pintura de paisagem por Mabeli dos Santos Fernandes [Français] A maneira como Facchinetti trata a paisagem deriva não só de sua formação artística italiana, mas também de sua paixão pela representação da atmosfera brasileira. Com rara habilidade e preciosismo, o artista encontrou no gênero da paisagem um motivo singular para suas obras, muito apreciadas pela alta sociedade fluminense e pelos membros da família imperial. . A imagem distorcida da fotografia por André A. Toral. Na segunda metade do século XIX, estabelecer atribuições específicas para a pintura e a fotografia era um problema relevante. Sob o ponto de vista das Academias de Arte, era necessário definir os limites da nova técnica mecânica de produção da imagem e foi isso o que Victor Meirelles tentou fazer em suas considerações a respeito da II Exposição Nacional, em 1866, que servem como eixo para as discussões do presente artigo. Relatórios Ministeriais sobre a Academia das Belas Artes: Período Imperial transcrição de Arthur Valle e Camila Dazzi . |