História da Conservação e Restauro em Pelotas, RS: Estudo sobre o ateliê
criado na década de 1980 pela Universidade Federal de Pelotas para restaurar as
obras do artista Leopoldo Gotuzzo
Claudia
Fontoura Lacerda[1] e Margarete Regina Freitas
Gonçalves[2]
LACERDA,
Claudia Fontoura; GONÇALVES, Margarete Regina Freitas. História da Conservação e Restauro em Pelotas, RS: estudo sobre o
ateliê criado na década de 1980 pela Universidade Federal de Pelotas para
restaurar as obras do artista Leopoldo Gotuzzo.
19&20,
Rio de Janeiro, v. IX, n. 2, jul./dez. 2014. Disponível em:
<http://www.dezenovevinte.net/obras/cons_rest_pelotas.htm>.
*
* *
Introdução
1.
Esta
pesquisa aborda a criação do ateliê de conservação e restauro da Universidade
Federal de Pelotas (UFPel),
que foi criado na década de 1980 para restaurar as obras do artista pelotense Leopoldo
Gotuzzo e assim poder efetivar a criação do museu
de mesmo nome. Sendo Leopoldo Gotuzzo um dos artistas
mais destacados do seu tempo, tendo realizado exposições em São Paulo, Rio de
Janeiro e Porto Alegre, e ganho através destas exposições inúmeras premiações,
cabe salientar a importância deste estudo tanto para a vida cultural da cidade
de Pelotas como para futuros conservadores restauradores, pois através deste
têm-se o histórico das obras do artista no tocante aos materiais e métodos
utilizados. Para a realização da pesquisa, primeiramente fez-se um levantamento
e análise da documentação existente na UFPel,
referente às tratativas iniciais para a idealização do futuro ateliê de
restauro e, consequentemente, do museu. A etapa seguinte foi a de realização de
pesquisas no acervo da Biblioteca Pública Pelotense, nos jornais da cidade de
Pelotas e região, para averiguar possíveis reportagens sobre a obra e vida do
artista. Após isso, foram realizadas entrevistas com pessoas importantes no
processo de criação e desenvolvimento de atividades do ateliê, destacando-se
nesta etapa as atuações de servidores da UFPel
como a professora Yedda Machado Luz e o técnico em marcenaria Sr. Erasmo
Fernando Casarin. Este último, por solicitação da professora Luciana Araújo Renck Reis, coordenadora do ateliê de conservação e
restauro da UFPel, trabalhou
no ateliê do museu até a sua aposentadoria, em 2006. Por último,
realizou-se uma análise comparativa entre a documentação e as entrevistas
realizadas. Como resultado, obteve-se a quantidade de obras restauradas e a
constatação de que a documentação não foi preenchida na sua totalidade e as
informações básicas contidas nos documentos passam importantes dados sobre o estado
de conservação das obras na época da análise, bem como de alguns dos
procedimentos realizados.
2.
As
informações encontradas contribuem para a história pioneira da Conservação e
Restauro na cidade de Pelotas, formando uma visão do trabalho desenvolvido
pelos profissionais atuantes na década de 1980.
Leopoldo Gotuzzo:
Vida e obra do artista e doações para o futuro museu.
3.
Conforme
Silva e Loreto (1996, p.37), Pelotas sempre foi uma cidade apaixonada pelas
artes e muitos pintores logo despontaram para pôr seus serviços à disposição do
gosto e preferência estética da população pelotense. Uma manifestação maior
registra-se no final do século XIX, muito ligada ao auge econômico da
sociedade, que começava a investir no consumo de objetos de arte.
4.
Leopoldo
Gotuzzo, representado em seu Auto Retrato da Figura 1, nasceu na cidade de Pelotas, Rio Grande do
Sul, de modo que se envolveu com a atmosfera
aristocrática e romântica da cidade abastada dos senhores barões (FREITAS,
1987, p.6). O artista, nascido em oito de abril de 1887, era filho do
italiano de Porto Fino Liguri Caetano Gotuzzo e da pelotense Leopoldina Netto Gotuzzo
e veio a falecer em 11 de abril de 1983 no Rio de Janeiro. Com o apoio dos
pais, Gotuzzo cedo foi estudar com o artista plástico
Frederico Trebbi.[3] Estimulado por Trebbi
e amparado pela família, ainda jovem Gotuzzo
transferiu-se para a Europa, onde em Roma começou seus estudos com o artista
escocês Joseph Nöel Paton.[4]
Em 1915, Gotuzzo foi para Madri e iniciou seu
trabalho independente. É desta época a obra A
moça de Blusa Branca [Figura 2].
5.
Este
momento foi bem definido por Freitas (1987, p.6):
6.
Foi dominado por um sentimento espiritual de otimismo,
era a chamada “Belle Époque”- na Europa de 1880 a 1914, no Brasil de 1889 a
1922 quando se vivia euforicamente o fim do século, e os burgueses confiavam no
avanço da ciência e da técnica. Gotuzzo na Europa viu
de perto a “Belle Époque”, já em seu crepúsculo, que alimentou várias
correntes: realismo, impressionismo, simbolismo, pontilhismo e “Art Nouveau,” e quando regressou ao Brasil, em 1918, e
fixou-se no Rio, já era um artista de linguagem madura, já depurada.
7.
Durante
a Primeira Guerra Mundial, em março de 1918, com os bombardeios sobre Paris, Gotuzzo decidiu voltar para o Brasil e, enquanto aguardava
a abertura de fronteira, pintou nos Pirineus Orientais, a cordilheira
localizada na divisa França-Espanha.
8. Ao retornar ao Brasil em 1920, Gotuzzo radicou-se no Rio de Janeiro e em julho de 1927
retornou à Europa, fixando-se em Portugal, onde pintou
no Porto, Minhos e Algarves, expondo em Lisboa e
Paris. No final do ano de 1930, Gotuzzo
retornou definitivamente ao Brasil, fixando residência no bairro de Santa
Tereza no Rio de Janeiro. Trouxe consigo muitas obras feitas em Portugal e na
França, as quais exibiu em exposições feitas nas
cidades de Pelotas, Rio Grande, Porto Alegre, Bagé, Rio de Janeiro e São Paulo.
No Rio de Janeiro, pintou a obra Emília Rocha Miranda Schnor
[Figura 3],
com a qual ganhou medalha de prata no Salão
Paulista de 1938.
9.
Gotuzzo foi um artista que não rompeu com sua base
acadêmica, mas principalmente após seus estudos na Europa, desenvolveu estilo
próprio, sendo reconhecido como artista de grande talento. Russomano (2006, p.
34) afima que “O valor da obra de arte mede-se, antes
de tudo, pela realidade subjetiva, emocional do artista manifestada na sua
maneira de criar e logo depois julgada pela reação que provoca no pensamento ou
sentimento de quem a olha”. E, sobre a arte de Gotuzzo,
Campofiorito (1987 p.2) acrescenta dizendo que
”Leopoldo Gotuzzo deixou gravado, com grande
destaque, seu nome na arte plástica brasileira, assumindo uma obra que se
insere no acervo cultural mais expressivo do seu tempo.”
10.
Mesmo
distante da terra natal, o artista nunca deixou de manter contato e manifestar
o desejo de ter na cidade natal, Pelotas, um local para abrigar e conservar
suas obras. Com este fim, em 1955, Gotuzzo faz a
doação de algumas telas à Escola de Belas Artes de Pelotas, do qual era o
patrono. Em sua carta de doação de 1955,[5] ele revela: “É meu desejo que quando a
Escola de Belas Artes tiver local adequado e meios para manter se instale aí
uma pequena Coleção Gotuzzo, com alguns quadros que
possam caracterizar meu modesto trabalho”.
11.
A
escola, que sempre passou por dificuldades financeiras, não teve recursos para
instalar o museu e, entre as décadas de 1960 e 1970, foi federalizada e
agregada a recém-instituída Universidade Federal de Pelotas, passando o acervo
de Gotuzzo a ser de propriedade da Universidade.
Devido à passagem do tempo e, principalmente, por falta de cuidados de
conservação, o acervo sofreu natural desgaste. Em 1982, preocupados com as
condições das obras pictóricas existentes no acervo da Escola de Belas Artes, a
UFPel efetivou um projeto de
conservação e restauro destas obras. Na ocasião, Gotuzzo
tomou conhecimento da ideia através da professora Luciana de Araújo Renck Reis[6] que conforme Araújo (2012,
p.50), “ingressou em maio de 1958 na Escola de Belas Artes para lecionar
desenho de Modelo Vivo, passou para o Instituto de Letras e Artes, em 1972, foi
organizadora e inaugurou o Museu de Arte Leopoldo Gotuzzo”.
12.
Luciana
Araújo Renck Reis foi a primeira pessoa a
preocupar-se com a falta dos cuidados indispensáveis à conservação do acervo da
UFPEL. Conforme Lima (2001, p.17), Reis foi “mentora das primeiras
tratativas para a consecução do museu, junto à cúpula universitária. Entusiasmado,
o pintor prometeu um legado bem maior após sua morte, que englobaria quase a
totalidade de sua obra ainda em seu poder.”
O Ateliê de Conservação e Restauro
da UFPel
13.
Consciente
que a restauração é um procedimento rigorosamente científico, a professora
Luciana Araújo Renck Reis, formada em artes
plásticas, procurou conhecer suas peculiaridades participando de diversos
cursos e palestras e, sob sua coordenação, criou em 1982 o ateliê de
Conservação e Restauro. Conforme Reis (1987), este foi o primeiro ateliê de
restauração do Rio Grande do Sul.
14.
Para
a efetivação do ateliê, a Universidade contratou a restauradora bageense radicada no Rio de Janeiro, Elsa Maria Loureiro de
Souza, que passou 60 dias em Pelotas, organizando o ateliê, restaurando e
ensinando técnicas de restauro.
15.
Elsa
Maria Loureiro de Souza era detentora de conhecimento na área quando cursou com
Edson Motta na Universidade Federal do Rio de Janeiro o
pós-graduação em Belas Artes e estagiou por um ano com Sérgio Lima,
restaurador chefe do Museu Histórico Nacional do Rio de Janeiro.
16.
Sobre
a criação do ateliê, Reis (1983, p 22) afirma que
17. Ele iniciou da
preocupação conjunta da Pró–Reitoria Administrativa e do ILA - uma preocupação
que logo recebeu o integral apoio do atual Reitor [José
Emílio Gonçalves Araújo]. Então, formou-se uma reunião que passou a ser
coordenada por mim, com a colaboração de alunos e professores do ILA. Depois de
uma pesquisa em Porto Alegre, e não encontrando ninguém que restaurasse nos
moldes técnicos dos que já tínhamos notícias, esta comissão esteve em Bagé no
III Encontro Nacional de Museologia. Lá encontramos a Elza Maria e a trouxemos
para cá. E o trabalho começou em setembro de 1982.
18.
Reis
informa ainda que o ateliê “teve por escojo, além do
trabalho específico, fazer crescer a consciência, dentro da comunidade, do
valor e responsabilidade do restauro científico.” A equipe treinada pela
restauradora Elsa deu continuidade aos trabalhos iniciados no ateliê e este
funcionou durante 10 anos. Segundo a professora Yedda Machado Luz,[7]
em carta pertencente ao acervo do Museu de Arte Leopoldo Gotuzzo/UFPEL
datada dos ano 1980, “Durante 50 dias de trabalhos intensivos, foram limpos,
conservados e recuperados um grande número de quadros da UFPEL”. Após este
período os trabalhos continuaram a ser realizados pela equipe do museu. Luz
completa, dizendo que
19.
A equipe destacada para o trabalho em pauta procurou aproveitar ao
máximo os ensinamentos da professora Elsa Maria, aprendendo que o restauro é tarefa
diversificada em exigência técnica; exige tempo para sua execução e também
material adequado, além da experiência do Técnico-Restaurador. Sentiu-se,
também, que o trabalho que contava apenas com o espaço limitado de uma sala
improvisada em atelier, com escassa aeração, que os produtos empregados nos
processos especiais contêm alto teor de toxicidade, sem que houvesse, na
oportunidade condições de proteção à saúde dos participantes do programa.
20.
Nas
atividades do ateliê participaram, além da professora Luciana Araújo Renck Reis, a professora Yedda Machado Luz, o servidor Erasmo Fernando Casarin e alguns
professores e alunos do Curso de Artes Plásticas da universidade que atuaram
como colaboradores e estagiários [Figura 4].
21.
O
Sr. Erasmo Fernando Casarin era profissional em marcenaria e começou
restaurando e renovando bastidores[8] e molduras, mas com a convivência no
ateliê aprendeu técnicas de restauro com as professoras e atuou também no
restauro de muitas obras de Leopoldo Gotuzzo. Casarin
lembra que: ”Eu era ajudante. Eu fui contratado para trabalhar nas molduras, no
tratamento dos cupins, mas acabou que eu trabalhei muito nesses quadros”.[9]
22.
No
ateliê eram restauradas pinturas em tela ou madeira. As obras em suporte de
papel, como a obra Retrato de Dora,
de 1926 [Figura 5],
eram higienizadas e levadas ao Rio de Janeiro pela professora Luciana para
serem restauradas no ateliê do professor Antônio Grosso, restaurador de objetos
de arte e antiguidades, professor na Escola de Artes Visuais do Parque Lage,
Rio de Janeiro.A Figura 6
ilustra a documentação de como eram identificadas as obras em ação de restauro,
bem como as informações referentes a sua constituição e técnicas empregadas.
23.
O
ateliê serviu de suporte para a manutenção das obras do futuro Museu Leopoldo Gotuzzo. Criado em 1982, funcionou por dez anos, porém sua
desativação se deu de forma gradual, sendo que nos últimos anos foram
diminuindo o número de obras restauradas. Reis (1987 p. 18) informa que “por
falta absoluta de condições, esse alvo, em caráter permanente foi desativado e
um profissional capacitado, em todos os sentidos, é chamado para cumprir essa
finalidade de restauro e palestras.”
24.
Segundo
informações da professora Lígia Maria Fonseca Blanck,
chefe do Museu de Arte Leopoldo Gotuzzo no período de
1989 a 1991, “A Universidade não possuía verba para aplicar no restauro das
obras;” a professora acrescenta também que se a interrupção
das atividades do ateliê ocorreram “foi por necessidade e para preservar
as obras, o mais prudente foi não permitir que pessoas não-especializadas
fizessem interferências nas telas ou esculturas”.
Considerações finais
25.
Para
chegar até aqui, foi necessário percorrer a história do artista, sua vida e sua
obra. Percorrendo este caminho foi possível chegar-se a história do ateliê de
conservação e restauro que motivou esta pesquisa sobre as intervenções
realizadas nas obras do artista.
26.
Através
de um paralelo feito entre pesquisas documentais e entrevistas realizadas, foi
possível concluir que o ateliê de conservação e restauro da UFPEL foi idealizado pela professora Luciana Araújo Renck Reis e efetivou a criação do Museu de Arte Leopoldo Gotuzzo. Este ateliê funcionou de 1982 até 1992; porém, nos
últimos, anos os trabalhos práticos foram diminuindo gradualmente.
27.
Através
da análise das fichas-diagnóstico produzidas pela equipe de trabalho do ateliê
conseguiu-se fazer alguns levantamentos sobre as intervenções de conservação e
restauro das obras do artista.
28.
Em
relação ao número de obras restauradas, concluiu-se que, durante os anos em que
o ateliê desenvolveu atividades de conservação e restauro, foram realizadas
intervenções num total de 75 telas de Leopoldo Gotuzzo.
Destas, apenas 54 têm documentação preenchida, mas estes registros não foram
feitos adequadamente, deixando algumas lacunas sobre os materiais e métodos
utilizados. Quanto ao registro visual, apenas 51 delas têm fotografia anexada à
documentação. Quanto às técnicas das obras restuardas
tem-se: 45 são pinturas em óleo sobre tela, 20 são desenhos em suporte de
papel, 4 são fotografias e outras 6 obras são
pinturas sobre suporte de madeira.
29.
Sobre
a terminologia, conclui-se que a maioria dos termos utilizados
atualmente já eram usados pela equipe do ateliê, mas percebem-se algumas
pequenas diferenças como os atuais exames organolépticos sendo identificados em
toda a documentação como “exame a simples vista” e a perda da camada pictórica[10]
como “falta de pigmento”.
30.
Sobre
a equipe de trabalho, que era formada principalmente pela professora Luciana
Araújo Renck Reis, a professora Yedda Machado Luz e o
marceneiro Erasmo Fernando Casarin, esta contou com a ajuda profissional da
restauradora Elsa Maria Loureiro de Souza, em 1982, e da
restauradora Leila Vianna Sudbrack, em 1987.
31.
Conforme
Yedda Luz (2012), “Nós trabalhávamos de graça, não era pago nosso serviço. fazíamos porque gostávamos.”[11]
32.
Sobre
a informação fornecida pela professora Luciana de que o ateliê seria o primeiro
ateliê do Estado, não se localizou documentação ou bibliografia capaz de
confirmar esta afirmação, sendo necessário nesse sentido
a realização de estudos mais aprofundados. Mas, mesmo que não seja o pioneiro,
conclui-se que o trabalho idealizado pela professora Luciana foi de grande
importância para a cidade de Pelotas, pois resgatou,
através das intervenções de conservação e restauro e também das exposições
realizadas das obras de Leopoldo Gotuzzo, a memória
deste grande artista, pois inclusive as obras que não passaram por intervenções
de restauro, receberam tratamentos que ajudaram na sua preservação e
transmissão às futuras gerações.
ARAÙJO, Ana Paula Batista.
Memórias do Ensino de Desenho na UFPel:
Da Escola de Belas Artes ao Centro de Artes. 2012. Dissertação
apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Memória Social e Patrimônio
Cultural da Universidade Federal de Pelotas, como requisito parcial à obtenção
do título de Mestre em Memória Social e Patrimônio Cultural. Universidade
Federal de Pelotas. Orientação de Úrsula Rosa da Silva. Pelotas, Rs, 2012. p.
17.
CAMPOFIORITO, Quirino. O
pintor Leopoldo Gotuzzo. Diário Popular,
Pelotas, 8 ago. 1987. p.
2.
Carta de doação do artista, Rio de Janeiro, 31
Mai 1955. Arquivo Museu de Arte Leopoldo Gotuzzo/MALG,
Universidade Federal de Pelotas/UFPEL.
CASARIN, Erasmo Fernando. Marceneiro que
trabalhou no ateliê de conservação e restauro da Universidade Federal de
Pelotas em depoimento à autora em 27 Abr 2012, 3 Jul, 10 Ago, 9 Set e 9 Out de 2012. Pelotas, RS.
FREITAS, Nelson Abott de. Centenário de nascimento de Leopoldo Gotuzzo. Diário Popular, Pelotas, 29 mar. 1987.
Arte, p. 6.
LIMA, Nicola Caringi. LEOPOLDO
GOTUZZO. Margs, Catálogo de Exposição Itinerante:
Porto Alegre, Bagé, Santa Maria e Pelotas. Porto Alegre, 2001, p.
17.
LUZ, Yedda Machado. Carta da
professora do Instituto de letras e Artes da UFPEL. Pelotas s/d. Arquivo Museu
de Arte Leopoldo Gotuzzo/MALG, Universidade Federal
de Pelotas/UFPEL.
LUZ. Yedda Machado. Professora
aposentada do ILA/UFPEL em depoimento à autora em 05/ Set 2012. Pelotas,
RS.
Malg
inicia restauro das telas a óleo de Gotuzzo. Diário
Popular, Pelotas, 14 jan. 1987 p.18. Educação e Cultura.
PASCUAL, Eva; PATIÑO, Mireia. O Restauro de Pintura. A técnica e a arte do
restauro de pintura sobre tela explicados com rigor e clareza.
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REIS, Luciana Araújo Renck.
Carta da Professora do Instituo de Letras e Artes/UFPEL e diretora do Museu de
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RUSSOMANO, Mozart Victor. Caringi
e Gotuzzo. Diário Popular, Pelotas, 19 mar.
2006, p.34.
Se todos os caminhos levam a Roma, todos também
nos levaram ao campus da UFPEL. Diário Popular, Pelotas, 30 jan. 1983.
Domingo especial, p. 22.
SILVA, Úrsula Rosa; LORETO,
Mari Lucie da Silva. História da Arte em Pelotas.
A pintura de 1870 a 1980. EDUCAT, 1996.
SILVA. Úrsula Rosa da. A história da arte em Pelotas. Diário Popular,
Pelotas, 4 fev. 1996. p.
6.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE
PELOTAS. Museu de Arte Leopoldo Gotuzzo. Documentação
produzida no ateliê de conservação e restauro da instituição, 1982-1992.
Arquivo Museu de Arte Leopoldo Gotuzzo/MALG. Pelotas,
RS.
Referências
eletrônicas
Email
de Lígia Maria Fonseca Blank, chefe do Museu de Arte
Leopoldo Gotuzzo de 1989 á 199, recebido pela autora.
BLANK, Lígia M. F. (rubensblank@gmail.com),
Museu de Arte Leopoldo Gotuzzo. Mensagem recebida por LACERDA, Claudia
Fontoura kaka.filo@hotmail.com
em 14 Dez 2012, 00:03 hs.
Texto referente à obra e vida
do artista-moldureiro Kaminagai. Disponível em <http://www.itaucultural.org.br/aplicexternas/enciclopedia_ic/index.cfm?fuseaction=artistas_biografia&cd_verbete=3376&cd_idioma=28555&cd_item=1.>
Acesso em 15 Mai 2014, 23: 02 hs.
Email
de Cynthia Luz Yurgel, estudante da Universidade
Federal de Pelotas que participou de atividades práticas no ateliê de
conservação e restauro da universidade, recebido pela autora. YURGEL, Cynthia
Luz (cynthiayurgel@terra.com.br).
Mensagem recebida por LACERDA, Claudia Fontoura (kaka.filo@hotmail.com)
em 22 Mai 2012, 00:54 hs.
Informações referentes ao
artista escocês Joseph Paton Noel, professor de arte
de Leopoldo Gotuzzo na Europa. Disponível em: <https://www.nationalgalleries.org/collection/artists-a-z/p/artist/sir-joseph-noel-paton>.
Acesso em 30 Mai 2014 ás 08:36 hs.
______________________________
[1] Bacharel em
Conservação e Restauro de Bens Culturais Móveis; Universidade Federal de
Pelotas; Rua Lobo da Costa, 1877 CEP 96010- 150 Pelotas-RS; CAPES;
kaka.filo@hotmail.com.
[2] Doutora em Engenharia de Minas, Metalúrgica e de
Materiais pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Brasil; Docente do
PPG em Memória Social e Patrimônio Cultural da Universidade Federal de Pelotas;
Rua Lobo da Costa,1877.CEP.96010-150;Pelotas-RS;margarterfg@gmail.com.
[3] Frederico Trebbi Foi um dos
artistas estrangeiros que marcou a arte pelotense. Ele chegou a Pelotas em 1870
exercendo a função de vice-cônsul da Itália, além de lecionar pintura e
escultura. . Ele chegou a Pelotas em 1870 exercendo a função de vice-cônsul da
Itália, além de lecionar pintura e escultura SILVA. Úrsula Rosa da. A história da arte em Pelotas. Diário Popular,
Pelotas, 4 fev. 1996. p.
6.
[5] Carta de doação do
artista Leopoldo Gotuzzo. Arquivo do Museu de Arte
Leopoldo Gotuzzo. Universidade Federal de pelotas.
[6] Professora do Instituto de Letras e Artes da
Universidade Federal de Pelotas. LIMA, Nicola Caringi.
LEOPOLDO GOTUZZO. Margs, Catálogo de Exposição Itinerante: Porto Alegre,
Bagé, Santa Maria e Pelotas. Porto Alegre, 2001, p. 17.
[7] Professora do Instituto de Letras e Artes da
Universidade Federal de Pelotas. Ibidem.
[8] “Geralmente formados por quatro peças encaixadas sem
colar, levando uma ou várias cunhas no seu interior. As cunhas são peças de
madeira de ponta triangular, não muito espessa, que se introduz nos encaixes da
moldura para apertar as uniões. Os bastidores antigos, móveis ou reguláveis,
podem ter diferentes sistemas de encaixes e, por conseguinte, diferentes
maneiras de dispor as cunhas. Além disso, tanto os fixos como os móveis podem
apresentar alguns defeitos técnicos nos encaixes (fendas e cunhas pequenas) e
também nas peças, aspectos que se repercutem diretamente na conservação da tela
e da capa pictórica.” Ver: PASCUAL, Eva; PATIÑO, Mireia.
O Restauro de Pintura. A técnica e a arte do restauro de pintura sobre
tela explicados com rigor e clareza. 1º ed Lisboa:
Estampa, 2002. p.22.
[9] Depoimento
de CASARIN, Erasmo Fernando. Marceneiro que trabalhou no ateliê de
conservação e restauro da Universidade Federal de Pelotas, na década de 80.
Depoimento à autora em 27 Abr 2012, 3 Jul, 10 Ago, 9 Set e 9 Out de 2012. Pelotas, RS.
[10] “É uma das partes integrantes de um quadro. Encontra-se
sobre a preparação e compõe-se de vários estratos. Estes estratos correspondem
às várias camadas de pintura e ás veladuras.” PASCUAL, Eva; PATIÑO, Mireia. O Restauro de Pintura. A técnica e a arte do
restauro de pintura sobre tela explicados com rigor e clareza.
1º ed Lisboa: Estampa, 2002.
p. 28.
[11] LUZ. Yedda Machado. Professora aposentada do
ILA/UFPEL em depoimento á autora em 05/ Set 2012. Pelotas, RS.