“Uma Rua de Tanger,” de Pedro Américo - representações do
Oriente islâmico no Brasil Oitocentista
Camila Dazzi
DAZZI, Camila.
“Uma Rua de Tanger,” de Pedro Américo - representações do Oriente islâmico no
Brasil Oitocentista. 19&20, Rio
de Janeiro, v. XIV, n. 2, jul.-dez. 2019. https://www.doi.org/10.52913/19e20.XIV2.08
* * *
1. Haréns
com odaliscas de pele acetinada, serpentes encantadas por flautas e paisagens
desérticas adornadas por mesquitas não foram representações incomuns na arte
europeia do século XIX, notadamente em países como Alemanha, Inglaterra, Itália
e França. Esse Oriente exótico e
fantasioso é uma construção que teve inicio do século XVII e atingiu o seu auge
em meados do século XIX. Para o
pintor-escritor Ary Renan (filho do grande historiador), Oriente era “a
vague word defined quite clearly by the frontiers of the ancient Muslim
conquests.”[1]
Essa
percepção tão comum na Europa oitocentista procurava dar conta de um Oriente multifacetado: otomano, no início do século
XVIII, - associado à “Sublime
Porta,” nome diplomático dado ao Império Otomano, com o qual os estados
europeus mantinham relações diplomáticas desde o Renascimento -, e
essencialmente árabe-muçulmano, no século XIX. Geograficamente, esse
Oriente islâmico compreendia no século XIX
2.
principalement les pays arabo-musulmans situés autour de la Méditerranée:
l’Afrique du Nord (Maroc,
Algérie, Egypte);
les territoires de l’Empire
ottoman (la Turquie
et l’Asie Mineure,
appelée aussi la Morée, la Grèce et les Balkans, le Liban, la Syrie-Palestine),
la Perse plus lointaine, voire, pour les Russes, les territoires de l’Asie Centrale et du Caucase (Tchétchénie en particulier). Vu d’Europe, l’Orient s’étend donc de l’Afrique à l’Asie.[2]
3. A multiplicação de imagens e representações do Oriente no
século XIX é progressivamente uma fonte comum de referências visuais e
estéticas na Europa. Mas essa definição coletiva de um imaginário oriental
também carrega muitas fantasias e clichês, apesar do desejo de realismo que
aumenta durante o Oitocentos. Preservado da "modernidade" ocidental,
o Oriente imaginado era, em certo sentido, o oposto das noções de
"civilização" e "progresso."[3]
4. Esse fascínio pelo Oriente, verificado em
inúmeras pinturas, esculturas e gravuras europeias, no entanto, parece não ter
tido aceitação no Brasil oitocentista. E por Orientalismo aqui não nos
referimos ao Oriente dos antigos hebreus do Velho e do Novo Testamento, pois
esse Oriente, sim, teve representatividade na pintura brasileira do século XIX
e estava em sintonia com os debates mais recentes sobre pintura histórica
travados na Europa.[4]
5. São
exemplos notórios dessa tendência telas como O Óbolo da Viúva (1876), de Zeferino da
Costa; Davi e Abizag (1879), de Pedro
Américo; O Remorso de Judas (1880), de Almeida
Júnior; A Partida de Jacob (1884), de Rodolfo
Amoedo; e Jesus Cristo e a Mulher Adultera (1884), de Rodolpho
Bernardelli. O Oriente que abordaremos nesse texto, no entanto, é aquele
islâmico e Oitocentista.
6. Nossos
mais renomados pintores e escultores da segunda metade século XIX, como era
usual na época, completaram suas formações artísticas em cidades como Munique,
Paris e Roma, e, muito provavelmente, frequentaram os mesmos ambientes que
renomados orientalistas - como Mariano Fortuny e
Étienne Dinet. E, ainda assim, são raras as telas que
representam o Oriente islâmico feitas por artistas brasileiros ou por
estrangeiros que tiveram atuação significativa no Brasil no final do século
XIX.
7. É,
portanto, a quase ausência de representações do chamado “mundo árabe-islâmico”
na arte brasileira que nos motivou a escrever o presente texto. O termo “mundo
árabe-islâmico” é problemático e já rendeu na historiografia alguns debates.
Simplificando algo bastante complexo, o termo engloba sociedades e culturas que
falam o árabe e nas quais os muçulmanos e sua fé têm sido predominantes e
socialmente dominantes.[5] As obras que, realizadas no século XIX,
representavam uma visão romantizada e estereotipada desse “mundo
árabe-islâmico,” associado, muitas vezes, na arte aos “prazeres efêmeros dos
sentidos,”[6] abarcam um leque de representações, que
englobam, segundo Giulia Grassi,
8.
i bazar animati e i vicoli affollati delle città levantine
e nord-africane, il
deserto, le carovane di cammellieri, le moschee e i riti dell'Islam, i paesaggi con antiche
rovine, il Nilo, la Terra Santa, l'harem, l'hamam/bagno turco e 'esotici' aspetti della vita politica
e sociale (matrimoni, mercato degli schiavi,
esecuzioni capitali, battaglie...); un mondo vitale, colorato e 'pittoresco' di beduini, dervisci, acquaioli, fumatori di narghilè, predoni,
mercanti, venditori ambulanti, muezzin, feroci cavalieri e sensuali odalische.[7]
9. A
busca por obras com as temáticas acima apontadas, feitas por artistas de
renome, como Zeferino, Amoedo, Belmiro de
Almeida, Henrique e Rodolpho Bernardelli, Pedro Weingatner, Modesto
Brocos, dentre outros, se mostrou infrutífera. E se eles possuem obras que
se encaixam de modo indubitável nessa tendência, não são, seguramente, as suas
mais conhecidas realizações.
10. Na
contramão desse cenário, temos artistas muito pouco conhecidos, mas que
possuíram uma relevante produção de temática orientalista islâmica. Um deles é Arsênio Cintra da Silva, que teve algumas têmperas
representando caravanas no deserto [Figura 1] mencionadas por Gonzaga
Duque, no livro Arte Brasileira,[8]
e a tela O Jardim de Armida citada por Angelo Agostini, na sua Revista Illustada.[9]
11. Uma
exceção digna de nota é Pedro Américo. Embora mais conhecido por telas como Judite e Holofernes (1880), o
artista também teve uma, bem menos conhecida, produção voltada para o
imaginário islâmico. De fato, Pedro Américo visitou países do norte da África,
como Tunísia, Marrocos e Argélia, e pintou paisagens, hábitos e costumes do
Oriente islâmico.
12. Uma
hipótese para a quase ausência desse tipo de representação do Oriente islâmico
Oitocentista no Brasil diz respeito ao período de atuação desses artistas,
centrado nas décadas finais do século XIX. Para alguns estudiosos, o interesse
pelo Oriente declinou com o desmantelamento o Império Otomano e com a abertura,
em 1869, do Canal de Suez, que teria aproximado o Mundo Ocidental do Oriente,
contribuído para pôr um fim a sua aura de mistério.[10]
No entanto, ainda que nas décadas finais do século o Orientalismo tenha tido o
seu fim como movimento artístico significativo, ao longo de todo o Oitocentos
“ele foi alternadamente aclamado ou vaiado pelos críticos e pelo público, cada
geração substituindo temas desgastados por novos temas e novas técnicas,” como
coloca Alyne Thornton, em Orientalisme - Peintres Voyageurs.[11]
13. Um
fator que indica a durabilidade do Orientalismo na Europa, e mais
particularmente na França, é a criação, em Paris, em 1894, da Société des peintres orientalistes
e a ocorrência das exposições anuais no Salon des Peintres Orientalistes Français.
A sociedade, presidida por Léonce Bénédite,
curador do Museu de Luxembourg, tinha por objetivo “faire
mieux connaître ces pays et ces
races d'Orient et d' Extrême-Orient,”
patrocinando exposições orientalistas, gerando críticas de arte e construindo
uma história canônica do Orientalismo. Os membros variaram de Gérôme e Benjamin Constant a Renoir e James Tissot; e os locais de exibição variaram do Grand Palais às
galerias modernistas de Durand-Ruel.[12]
Artistas orientalistas igualmente expunham no Salon da Société Nationale des Beaux-Arts,
fundada em 1890.[13]
14.
A diferença fundamental dessa nova etapa do
orientalismo, que tem início nas décadas finais do Oitocentos, é que o Oriente,
distante e imaginado, agora, graças às conquistas coloniais, estava muito mais
próximo e real. Segundo Lynn
Thornton
15.
But the public, for
whom everything eastern had once been strange and unknown, had, by the 1890s,
become accustomed to seeing reconstructions of mosques, Arab villages and
bazaars at Universal Exhibitions. Even the Oriental nude lost something of her savour, as soldiers sent postcards of the local beauties
from all parts of the French Empire.[14]
16. O
Orientalismo se adaptou. Novos temas surgiram, velhos temas foram revisitados,
e a pintura Orientalista teve sua continuidade assegurada ao final do século
XIX. Nos anos iniciais do século XX artistas e escritores continuam a visitar o
Oriente. O Orientalismo pictórico alimentou a abordagem estética de artistas
modernos como Paul Klee, Wassily Kandinsky e Henri Matisse, que viajaram para o
Oriente na década de 1910, mais especificamente o Magrebe - Argélia, Marrocos e
Tunísia[15] -, seguindo os passos de seus muitos
antecessores, Eugène Delacroix
em particular.[16]
17.
Uma Rua de Tanger
18. As
informações disponíveis sobre as estadias de Pedro Américo no Oriente são muito
vagas e estão dispersas em publicações que se dedicam a outros aspectos das
vidas e da obra do pintor.[17]
19. Temos
a referência de que, nos anos de 1860, o artista teria visitado a Turquia e o
Norte da África, passando pelo Marrocos e pala Argélia.[18]
Conforme nos narra o seu biógrafo, Cardoso de Oliveira, Pedro Américo recebeu e
aceitou o convite do “Capitão Dubosc” para integrar
como desenhista uma expedição científica com destino a Argélia, pouco mais de
dez anos após o fim da conquista francesa. Lá, teria viajado pelo interior do
país registrando cenas, hábitos e fauna.[19]
Não localizamos, no entanto, nenhuma referência a uma expedição científica
realizada nos anos de 1860 pela França, cujos esforços nesse sentido se
concentraram nos anos de 1840.[20]
20. Segundo
a pesquisadora Madalena Zaccara, após a estadia na
Argélia, Pedro Américo regressou a Paris com várias aquarelas e pequenos
quadros de animais e cenas de gênero.[21] Ainda segundo a autora, Pedro Américo
teria realizado uma exposição com essas obras na Glace Elegant,
em 1885[22], mas sem sucesso de vendas. Dessa
produção se destacam os estudos de animais, como leões e tigres [Figura 2],
impossíveis de dissociar daqueles de idêntico assunto realizadas por Delacroix, quando de sua estadia no Magrebe. Parte dessa
produção foi reexposta em 1890, - ocasião na qual Pedro Américo realizou uma
curta viagem ao Brasil, entre junho e julho de 1890- , no estabelecimento Notre Dame de Paris.
Na vitrine estavam expostas três pequenas pinturas de animais - dois leões em
uma furna; um tigre deitado; um leão em pé, segundo reportou o jornal O Paiz, em 19 de junho. Algumas dessas pinturas
orientalistas de Pedro Américo foram localizadas e possuem reproduções no livro
Pedro Américo: um artista brasileiro do século XIX, bem como no site do
projeto Fontes para a História da Arte no Brasil.[23]
21. Desconhecemos
outra viagem ao Oriente ou, mais especificamente, ao Magrebe, realizada por
Pedro Américo, mas como os dados são confusos e dispersos, não é possível
desconsiderar a possibilidade de o artista lá ter regressado. Essa hipótese se
intensifica ao nos depararmos com a reprodução de telas como Árabe mercador [Figura 3],
mencionada por Quirino Campofiorito no seu
famoso História da Pintura Brasileira do século XIX,[24]
e cuja data de elaboração atribuída - cerca de 1898 - é muito posterior a
primeira passagem do artista pelo Oriente.
22. Faz
parte desse conjunto de obras orientalistas de Pedro Américo a tela Uma Rua
de Tanger [Figura
4], que retrata a via onde está localizada a Mesquita Sidi Bou Abib, também conhecida
como Grande Mesquita de Tanger, no Marrocos. A escolha de Pedro Américo não é
aleatória. A mesquita tinha uma grande importância no século XIX devido a sua
localização central, próxima ao socco, o
mercado interno da medina.[25]
23. Pedro
Américo foge, no entanto, das representações mais tradicionais da Tanger
oitocentista, nas quais “tutto grida,
si agita, freme,”[26] como nos apresenta Alfred Dehodencq na tela Place du Socco à Tanger
de 1853 [Figura 5].
24. Na
tela de Pedro Américo a rua está tranquila. É quase possível sentir o silêncio,
discretamente acentuado por aquelas poucas figuras que transitam,
monotonamente centradas em seus afazeres, indiferentes ao nosso olhar
contemplativo. O pintor se concentra mais em registrar a arquitetura islâmica,
com suas portadas em arco de ferradura, muqarnas
e azulejos coloridos, do que o agitado cotidiano da cidade portuária de Tanger.
25. A medina, encimada pelo minarete da Grande
Mesquita, parece oferecer a ilusão de um lugar perdido no tempo, avesso à
industrialização e à mudança. Pitoresca, sim, mas não anedótica ou folclórica
e, portanto, fonte riquíssima de autenticidade.
26. A tela
Uma Rua de Tanger se insere em um viés muito presente no Orientalismo de
finais do Oitocentos, as representações do Magrebe. Esse território, que
correspondia, no final do século XIX, ao norte da África costeira,
englobando a Argélia, o Marrocos e a Tunísia, se constituiu a como o berço de
um misterioso passado oriental, e as práticas exóticas de seu povo se tornaram
conhecidas na Europa e nas Américas, por meio de obras que retratavam bazares,
personagens e costumes nativos, práticas comerciais, celebrações locais e
as ruas das suas antigas cidades.
27.
O Orientalismo na arte brasileira é ainda um tema
pouco abordado em trabalhos acadêmicos. E se as pinturas que representam
passagens bíblicas em ambientações orientais ainda recebem alguma atenção,
aquelas de temática islâmica são quase totalmente desconsideradas. Por um lado,
é necessário compreender a razão de tão poucos artistas brasileiros terem se
dedicado a temática orientalista. Por outro, é preciso verificar como essa
escassa produção orientalista foi recebida. Há,
ainda, muito a ser pesquisado.
______________________________
[1] Citado em:
BENJAMIN, Roger. Orientalist Aesthetics: Art, Colonialism, and French
North Africa, 1880-1930. Berkeley and Los Angeles: University of California
Press, 2003, p. 8.
[2] SINGER, Nelly. Les Juifs dans l’orientalisme. Dossier Pédagogique. Paris: Musée d'art et d'histoire du judaïsme, 2012. p. 4.
[3] LACAMBRE,
Genèvieve. The paradoxes of Europe`s
fascination with the Oriente. LEMAIRE, Gégard-Georges (Org.). The Oriente
In Western Arte. Berlim:
Ullmann Publishing, 2008. p. 11-19.
[4] COUËLLE,
Colombe. Désirs d’Antique ou comment rêver le passé gréco-romain dans
la peinture européenne de
la seconde moitié du XIXe siècle. Anabases, 11, 2010, p. 54.
[5] CHARDAKLIYSKA,
Elena. Art of the Islamic World A Resource for Educators. New York: The
Metropolitan Museum of Art, 2012, p. 19.
[6] SAID,
Edward W. Orientalismo: o Oriente como invenção
do Ocidente. Companhia das Letras, 1996.
[7] Tradução livre: “os
animados bazares e as ruas lotadas das cidades do Levante e do Norte da África,
o deserto, as caravanas dos cameleiros, as mesquitas e os ritos do Islã, as paisagens
com antigas ruínas, o Nilo, a Terra Santa, o harém, o hamam
Banho turco e aspectos "exóticos" da vida política e social
(casamentos, mercado de escravos, execuções capitais, batalhas ...); um mundo
vital, colorido e ‘pitoresco’ de beduínos, dervixes, vendedores de água,
fumadores de narguilé, saqueadores, comerciantes, vendedores de rua, muezzins, cavaleiros ferozes e odaliscas sensuais.”
[8] DUQUE, Gonzaga. A
Arte brasileira: pintura e esculptura. Rio de Janeiro:
H. Lombaerts & C., 1888.
[9] SILVA, Rosangela de
Jesus (org.). Notas e artigos sobre crítica de arte na Revista Illustrada. 19&20, Rio de Janeiro,
v. XI, n. 2, jul./dez. 2016. Disponível em: http://www.dezenovevinte.net/artigos_imprensa/criticas_agostini.htm
Acesso em 1 dez. 2019.
[10] ZANELLA, A.. Trionfo e declino dell'Orientalismo.
Ars, II/10, n° 11 (ottobre), Milano, 1998, p.
92-109.
[11] THORNTON, Lynne. Orientalisme - Peintres Voyageurs. Paris:
ACR Édition1994, p.15.
[12] THOMAS,
Greg M. Book review of “Orientalist Aesthetics: Art, Colonialism, and French North
Africa, 1880-1930 by Roger Benjamin”. Nineteenth-Century Art Worldwide 3, no. 2, Autumn, 2004.
[13] THORNTON, p. 13-15
[14] Tradução livre: “Mas o
público, para quem tudo o que antes era estranho e desconhecido no Oriente,
havia se acostumado, na década de 1890, a reconstruções de mesquitas, vilas
árabes e bazares na Exposição Universal. Até o nu oriental perdeu algo de seu
sabor [exótico], já os soldados enviavam cartões postais das belezas locais de
todas as partes do Império Francês [no Oriente]” (THORNTON, p.16).
[15] BENJAMIN, Roger,
ASHJIAN, Cristina. Kandinsky and Klee in Tunisia. California: University of California Press,
2015.
[16] FONT-RÉAULX, Dominique de. Delacroix - Objets dans la peinture,
souvenir du Maroc.
Editions Le Passage,
le Musée du Louvre,
2014.
[17] Algumas publicações
tratam de obras orientalistas, sobretudo de Pedro Américo, mas não trazem dados
sobre a estadia do pintor no Magrebe, como é o caso do texto O Orientalismo
no Século XIX e a Obra de Pedro Américo, de Barnardete
Dias Cavalcanti, publicado na Revista Gávea, em 1998.
[18] LOBATO, Monteiro. Pedro
Américo. Revista da Semana, n. 17, 24 de abril de 1943. p. 25-29.
[19] CARDOSO DE OLIVEIRA, J.
M. Pedro Américo, sua vida e suas obras. Rio de Janeiro: Imprensa
Nacional, 1943, p. 65.
[20] BROC, Numa. Les grandes missions scientifiques françaises au XIXe siècle
(Morée, Algérie, Mexique) et leurs travaux géographiques. Revue
d'histoire des sciences Année 1981 34-3-4, p.
319-358.
[21] ZACCARA, Madalena.
Pedro Américo de Figueiredo e Mello: considerações sobre um ateliê itinerante.
In: Oitocentos - Tomo IV: O Ateliê do Artista. Arthur Valle, Camila Dazzi, Isabel Portella, Rosangela de Jesus Silva (org.).
Rio de Janeiro: CEFET/RJ; DezenoveVinte, 2017, p.
142. Disponível em: http://dezenovevinte.net/800/tomo4/index_arquivos/800_IV_mz.pdf
Acesso em 1 dez. 2019.
[22] NASCIMENTO, Ana Paula. Espaços
e a representação de uma nova cidade: São Paulo (1895-1929). São Paulo, 2009.
Tese de Doutorado - Área de Concentração: História e Fundamentos da Arquitetura
e do Urbanismo, FAUUSP, p. 351.
[23] ZACCARA, Madalena. Pedro
Américo: um artista brasileiro do século XIX. Recife: Ed. UFPE, 2011.
[24] CAMPOFIORITO, Quirino. História
da Pintura Brasileira do século XIX. 1983, p. 172.
[25] MILLER, Susan Gilson.
Finding Order in the Moroccan City: The Hubus of the Great Mosque of Tangier as
an Agent of Urban Change. Muqarnas: An Annual on the Visual Culture of
the Islamic World, XXII, 2005, p. 265-283.
[26] LOMBARDI, Laura. La città e il deserto. ANGIULI, Emanuele;
VILARI, Anna. Incanti e Scoperte.
L`Oriente nella Pittura dell`Ottocento Italiano. Milano: Silvana Editoriale, 2011, p. 33.