Rodolfo
Amoedo e a Exposição de 1888 *
Adryana
Diniz Gomes
GOMES, Adryana Diniz.
Rodolfo Amoedo e a Exposição de 1888. 19&20, Rio de Janeiro, v. VIII, n. 2, jul./dez. 2013. Disponível em:
<http://www.dezenovevinte.net/obras/amoedo_1888.htm>.
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Rodolfo
Amoedo (1857-1941), natural da Bahia, mudou com sua família para o Rio de
Janeiro em 1868, onde obteve sua primeira experiência artística como assistente
do decorador e pintor de letras Albino Gonçalves no Teatro São Pedro, atual
Teatro João Caetano. Em 1873, aos 16 anos, ingressou no Liceu de Artes e Ofícios,
onde estudou com João Inácio da Costa Miranda Jr (1818-?), Souza Lobo (1840-1909) e Vitor
Meirelles de Lima (1832-1903). Em 1874, matriculou-se na AIBA como aluno
amador nos cursos de Matemáticas aplicadas, Desenho geométrico, Anatomia,
Desenho figurado, no curso diurno e Desenho de modelo vivo no curso noturno,
onde estudou novamente com Vitor Meirelles. Também foi aluno de João
Zeferino da Costa (1840-1915), de Agostinho
José da Motta (1824-1878) e de Chaves
Pinheiro (1822-1884).
Concorreu ao Premio de Viagem em 1878, disputando contra Henrique Bernadelli e Antonio Firmino Monteiro. Após empate com Bernadelli, venceu, com o quadro O Sacrifício de Abel
[Figura 1], pelo voto de qualidade do diretor Antonio Nicolau Tolentino, partindo para Paris em maio de
1879.
Após oito anos de pensionato na França, onde concluiu o curso sob orientação de Alexandre Cabanel
(1824-1889) e Pierre Puvis Chavannes
(1824-1898), Amoedo retorna para o Brasil em agosto de 1887, trazendo consigo
seu ultimo quadro - Jesus em Cafarnaum [Figura 2]. A “grande machina”
será apresentado ao público pela primeira vez durante
a exposição individual do artista, assim como Narração de Filetas [Figura 3], juntamente com outras obras produzidas
por ele durante sua estadia em Paris.
Essa exposição foi inaugurada em 27 de janeiro de 1888, nas dependências
da Academia Imperial de Belas Artes (AIBA), contando com a presença da família
Imperial, do Sr. Secretário e dos alunos Estevão
Silva e Américo, amigos de Amoedo. Porém, a Congregação de Professores não
compareceu à inauguração, por motivos que não foram divulgados à imprensa.
Mesmo de baixo de chuva, nos dois primeiros dias a exposição recebeu 427
visitas.
A sala abrigava parte da coleção da Pinacoteca da Academia, que foi
retirada por ocasião da exposição, com exceção da segunda edição de Batalha do Riachuelo de Victor
Meirelles, por ser muito grande e de difícil manuseio. Porém, isto tornou mais
interessante a exposição, pois pode-se contemplar as
obras do discípulo ao lado da grande obra de seu mestre.
A exposição revelou ao publico carioca quatorze obras de Amoedo, sendo
todas da categoria de “envio de pensionista”. Entre quadros em óleo sobre tela
e academias em carvão sobre papel, além das citadas Jesus em Cafarnaum e
Narração de Filetas, as que já identificamos são: Recostada
(1880, óleo sobre tela) [Figura 4]; Tronco Masculino (1880, óleo sobre
tela) [Figura 5]; Amuada (1882, óleo sobre tela), [Figura 6]; Marabá (1882, óleo sobre tela), [Figura 7]; A Morte de Atalá
(1883, óleo sobre tela) [Figura 8]; O Último Tamoyo
(1883, óleo sobre tela), [Figura 9]; A Partida de Jacó (1884, óleo
sobre tela), [Figura 10]; Estudo de Mulher (1884, óleo
sobre tela) [Figura 11].
Constam no acervo do Museu Dom João IV da Escola de Belas Artes da UFRJ
um total de 10 (dez) academias, datadas de 1879 a 1882, que podem ter feito
parte da exposição individual do artista. Porém, não foi achado nenhum
documento que especificasse alguma delas na lista de obras expostas. Parte
destas academias, possivelmente, foi realizada no ateliê de Cabanel
na Academia
Julien, que Amoedo frequentou na categoria de
aluno livre e, posteriormente, no ateliê Boulanger-Lefebre
a fim de se preparar para o concurso de ingresso na École
Nationale et Speciale de Beaux Arts de Paris.
A maior parte dos trabalhos já havia sido exposta em ocasiões
anteriores. Em 1882, Marabá foi exposta no “Salon
de Paris”. Em 1883, outro quadro volta ao Salão parisiense, desta vez O
Ultimo Tamoyo. Em 1884, temos A Partida de
Jacó no “Salon de Paris”, que reaparece na
Exposição Geral da AIBA, juntamente com O Ultimo Tamoyo,
Marabá e Estudo de Mulher. Em 1887, sua ultima participação em
solo francês como pensionista, expõe A Narração de Filectas.
Cada um dos quadros, em seu tempo, rendeu muitas críticas, tanto de professores
quando da imprensa que não se conteve ao falar sobre os trabalhos de Amoedo
conforme chegavam ao Brasil.
Os primeiros quadros óleo sobre tela datam de 1880, ano em que ingressou
na École des Beaux Arts, onde repetiu todo o curso
artístico. Até 1882, Amoedo apresenta retratos e neste mesmo ano começa a
pintar sob inspiração de poetas românticos do século
XIX e inicia sua fase indianista. Nesse primeiro momento de seu pensionato, os
trabalhos do terceiro ano eram muito importantes, pois se rejeitados pela
Congregação de Professores acarretaria na perda da pensão.
Em análise do quadro Marabá, inspirado pelo poema de Gonçalves de
Magalhães (1811-1882), os professores José Maria
de Medeiros e João Zeferino da Costa elogiaram as cores e composição mas criticaram o desenho. Enquanto que, para os professores da AIBA, Amoedo pecou no desenho, para Gonzaga
Duque havia muito mais a ser criticado:
[...] o poeta dos Timbiras nos descreve a Marabá um tipo louro, de olhos
azuis como o mar; e o pintor, afastando-se dessas características, dá-lhe à tez
o tom queimado das folhas secas, aos olhos o negro do jacarandá, aos cabelos a
cor dos frutos do tucum. [...] É um tipo de mestiça, esse que aí figura na
tela. Mas, não é o tipo da Marabá, a filha do estrangeiro, odiada pelos gentios.[1]
Neste caso de Marabá, Amoedo pinta a índia como ela diz no poema que
gostaria de ser:
Quero antes uns olhos bem pretos, luzentes,
Uns olhos fulgentes,
Bem pretos, retintos, não cor d'anajá!
[...]
Quero antes um rosto de jambo corado,
Um rosto crestado
Do sol do deserto, não flor de cajá.
[...]
Quero antes cabelos, bem lisos, corridos,
Cabelos compridos,
Não cor d'oiro fino, nem cor d'anajá
Apesar destas críticas, em 15 de fevereiro de 1883 lhe foi concedido
parecer favorável a respeito deste trabalho e, por concluírem que Amoedo
progredia em seus estudos, o perigo de perder a pensão foi eliminado.
Apresentado em 1883, O ultimo Tamoyo é
outra obra indianista cuja inspiração veio do poema épico Confederação dos
Tamoios (1857), novamente de Gonçalves de Magalhães.
Viram nas ondas fluctuar
dous corpos,
Que o mar na enchente arremessára
às praias.
De Aimbire e de Iguassú os corpos eram!
Vio-os Anchieta com
chorosos olhos:
Para a terra os tirou; e nessa praia,
Que inda depois de mortos abraçavam,
Sepultura lhes deo, p’ra sempre unidos.
Ao olharmos o quadro, notamos que Amoedo não incluiu Iguaçu. Este fato
rendeu muitas críticas, incluindo uma de Oscar Guanabarino: “A tradição nos obriga a procurar o corpo
de Iguaçu, mas em vão. Debalde percorre-se todo o quadro esperando ver indicado
em algum ponto, ainda mesmo remoto, o vulto da companheira de Aimbire”[2]. Guanabarino
continua, falando sobre outros aspectos do quadro: “Outro detalhe que deixou
alguns críticos de cabelo em pé foi o hábito que veste Anchieta, representado
como Capuchinho, quando era Jesuíta”. Gonzaga Duque escreveu: “cadáver de Aimbire está pintado com profundo sentimento de realidade
[...]. A composição agrada muito, sem parecer pedante e preocupada; e a
execução é franca e audaciosa, porém simples e severa”[3].
Porém, o crítico também lançou alguns comentários, aos quais, décadas mais
tarde, Frederico Barata se opôs, afirmando que não havia importância no fato de
o padre jesuíta ter sido pintado como franciscano ou no fato de não haver no
índio as características étnicas de sua tribo. Para Barata, estas figuras são
impecáveis e a onda que beija a praia foi executava com perfeição nunca antes
vista.
[...] Nunca pude dar
razão a Gonzaga Duque e muito menos compreender que em composição daquele
porte, cheia de verdade, harmoniosa e bela ao
conjunto, se andasse a procurar o que criticar ou fazer restrições. Uma obra de
arte vale unicamente pelo que encerra de beleza e pelo poder que tenha de
comunicar emoções. Em o Ultimo Tamoyo, como em
nenhuma outra tela brasileira, essas qualidades se encontram em toda a plenitude.[4]
Se analisarmos ambos os quadros, Marabá e O Ultimo Tamoyo, e suas respectivas críticas, poderemos notar
certa semelhança no modo como o tema é abordado. Amoedo é elogiado na
composição, no desenho, no colorido, o que mostra um exemplar domínio das
técnicas. Porém é criticado em relação a sua fidelidade à história que o
inspirou. Isto pode ser considerado não como um defeito, mas como algo
intencional na produção do artista, que não queria apenas ilustrar os poemas.
Ele desejava mostrar a perspectiva própria com que observava os textos.
Ainda de em 1883, pintou A Morte de Atalá,
outra obra com temática indianista e inspiração na literatura, desta vez
francesa. O poema de François-René de Chateaubriand (1768-1849) foi publicado
em 1801. Em seu quadro, Amoedo nos mostra os últimos
instantes de Atalá, sendo amparada por Chactas, e recendo a comunhão, após envenenar-se.
Encerram-se aqui as obras de inspiração indianista e Amoedo começa a pintar a
partir de temas bíblicos e da literatura clássica.
As grandes estrelas da exposição de 1888 foram A Narração de Filectas e Jesus em Cafarnaum, que eram expostas
pela primeira vez aos conterrâneos do artista. Grande parte das críticas
escritas por ocasião da exposição foi direcionada total ou parcialmente a estes
quadros.
O colorido da Narração de Filectas é
singular, o azul do céu é bem diferente do azul que encontramos em outros
quadros, onde o céu é mais nublado e acinzentado. Os críticos não deixaram de
notar o colorido do quadro. Mas nem todos os comentários foram positivos. Para
alguns faltou um pouco de realidade no tratamento da pele.
Amoedo está convencido e eu também, de que
copiou fielmente o natural e que o modelo dava exatamente este efeito e essa
cor.
Será essa uma razão para estar na verdade? Não. Se se tratasse de um estudo
do nu, de acordo; deve-se copiar exatamente. Porém trata-se de um quadro; da
reprodução de um fato, que obriga a pensar mais um pouco do que em por
simplesmente na tela o temos diante dos olhos.
Ora, como o velho Philetctas
não andava nem de paletó, nem de calças a até mesmo sem camisa, não podia ter a
mesma cor de pela dos modelos que só se despem diante dos artistas, para a
execução de seus quadros. É natural, pois, que a desse velho patusco, exposta
ao sol, a chuva e a poeira, não tivesse uma cor tão delicada, e que a torna por
demais semelhante a da jovem Chloé.
Compreendo que o Amoedo não podia, com os
poucos recursos de que dispõem um pensionista, dizer ao modelo: “Vá passear no
campo, durante treze meses, com os trajes do pai Adão e volte.” Mas nem por
isso, posso deixar de reparar nesse descuido.
Hoje, a crítica moderna, muito mais exigente do que em
outros tempos, aponta todos esses senões, o que obriga o artista a ser o mais
realista possível. Alguns da escola antiga revoltam-se
contra esse realismo e acham que uma perna é mais bonita limpa do que
empoeirada.[5]
Novamente notamos que Amoedo trata o tema a partir de uma perspectiva
própria, sem se preocupar em permanecer fiel ao texto de sua inspiração. Nem
todos se importaram como a falta de realidade do quadro, como podemos ver neste
trecho de um texto publicado na Gazeta de Noticias por ocasião da
exposição individual do artista.
A paisagem é graciosamente idílica, estamos em
plena pastoral; o olhar embebe-se docemente na pradaria extensa - verdejante,
de uma tonalidade serena e repousada. A linha, deliciosa; o céu,
azul e diáfano; a perspectiva, esplendida e longa, de uma nitidez adorável!
Interessa-me pouco saber se realmente a gramínea, as
flores, as arvores pintadas por Amoedo são propriamente as da região, ou
transplantadas para ali por mão curiosa; se é aquele rigorosamente o sitio,
aquela a cena descrita por Longus, dado que o grego
já trabalhasse pelos processos naturalistas; abstrato este improfícuo estudo.[6]
Juntamente com A Narração de Filectas, Jesus
em Cafarnaum, que era seu trabalho de “grande máquina”, requisito para ser
aprovado pela Academia como um pintor preparado, estreava em terras
brasileiras. Para executá-lo foram necessários mais de 6.000 francos e um ano
de prorrogação no período da pensão. Em 29 de janeiro, terceiro dia da
Exposição Individual de Amoedo, o seguinte texto é publicado na Gazeta de
Notícias:
Da exposição de Rodolpho Amoedo trataremos em
primeiro lugar. É um mestre. Ab Jove
principium.
[...]
O Christo em Capharnaum é igualmente um bom quadro. A figura do primeiro
plano é belíssima. Acho infeliz a ideia do artista em por neste quadro moldura
dourada e com uns leves arabescos. A aureola, pintada,
do Christo, não pode lutar com o brilho metálico da
moldura. Muito a medo lembro que o quadro ganharia com uma moldura sóbria,
severa, de abano despolido.[7]
Ao falar sobre estes dois trabalhos, em um parecer direcionado a
Congregação de Professores da AIBA em fevereiro de 1888, Zeferino da Costa
afirma a existência de uma influência de Cabanel na
obra de Amoedo neste momento.
Não entra nesta preferência simpatia alguma sobre o
assunto; simplesmente por ser o - Narração de Filetas - tratado melhor em todos
os seus requisitos. Ambos os quadros têm qualidades boas, como não
estão isentos de defeitos [...]
se se nota nos seus
quadros a falta de individualidade que tanto distingue as obras dos artistas,
sendo de supor que só a sujeição dos preceitos do Mestre que o guiou será
devida essa falta, não quer isso dizer que d'ora em diante livre como deve
considerar-se o ex-Pensionista, não procurará
imprimir em suas obras esse cunho que é, um dos principais objetivos do artista.[8]
Em entrevista, anos mais tarde, Amoedo declara “Em Paris eu pintava
bastante. Posso dizer mesmo que apenas lá vivi em toda a sua plenitude a minha
vida artística. Fiz as minhas maiores obras”[9].
Infelizmente, por motivos financeiros decorridos pelo atraso no pagamento da
prorrogação da pensão, Amoedo se viu obrigado a vender quadros que lá produziu
e sobre eles ainda não há informação alguma.
Para alguns críticos da época, Amoedo, juntamente com Rodolfo
Bernardelli na escultura, marcavam o inicio de uma nova era na arte
brasileira que prometia melhores futuros[10].
Pode-se dizer mesmo sem medo de errar, que, de
todos os pensionistas que o Estado tem mantido na Europa, e que depois de
longos anos conseguiram terminar o seu curso, é Rodolpho Amoedo aquele que
maior compreensão da arte manifesta em seus trabalhos e melhor messe de louros
promete as Belas Artes no Brasil; sinal evidente de que, na grande capital do
pensamento humano, em vez de boulevardear, o seu bem
orientado espírito enveredou pela verdadeira senda da evolução na arte.[11]
A exposição de Amoedo é a consagração de um
talento de primeira ordem, de um nome que a de fl[...]ar. Há
muito que se ver neste escolhido conjunto do seu trabalho; ao espírito menos
observador resaltará logo, triunfante e nítida, a
qualidade indispensável e rara, essencial e dominante, de um verdadeiro artista
- a personalidade.
Desde a pequenina, meiga e pensativa, concebida um
pouco a romântica, mimo de graça e gentileza, até a Partida de Jacob, tela de
composição modesta e sóbria, mas expressiva; que brilhantes estudos de nu,
visto com justeza surpreendente, executados com vigor entrain
prodigiosos! Há um dorso de mulher, já admirado em exposições anteriores, que
é, como grande parte dos trabalhos de Amoedo, testemunho valioso de sua
invejável perseverança e do seu estudo continuado e severo.[12]
Percebe-se nas críticas impressas a respeito da exposição de 1888 o
quanto o trabalho de Amoedo era prestigiado e bem considerado em seu tempo.
Privilégio que muitos artistas não tiveram. Conhecendo a produção de Amoedo
neste período podemos compreender mais sobre a arte brasileira e a sociedade
que lhe era contemporânea.
Ao escrever sobre a exposição, o crítico da Gazeta de Notícias
não deixa de apresentar a Amoedo os novos desafios que ele enfrentará:
O merecimento de Amoedo está consagrado, que o
seu prestígio aumentara de exposição para exposição creio sinceramente. É pintor de
largo futuro; assim a perseverança no trabalho vigore e frutifique as suas
aptidões extraordinárias.
O tempo da aprendizagem passou; começa agora o
do estudo a sós. De uma responsabilidade maior e mais intensa.
Conhece-as, sei; mas não será demasia superfula recordar ao festejado artista as exigências do
nosso tempo.
Os assuntos religiosos, como os heroicos,
gregos, romanos, etc., desapareceram; matou-os a natural, a forçada
incompreensão dos artistas.
A sociedade atual, burguesa e utilitária, emancipada
de todas as sobrenaturalidades, não compreende uma
obra de arte que não seja a expressão fiel e verdadeira dos sentimentos, dos costumes,
do ideal do seu tempo.[13]
Podemos entender que Amoedo respondia muito bem a essa demanda da
sociedade de sua época. Pois apesar de alguns apontarem problemas em alguns de
seus quadros, a boa aceitação de sua obra foi bastante ampla. “Ao Sr. Rodolpho
Amoedo está, repetimos, fadado um futuro
brilhantíssimo”[14].
Apesar da curta duração, o encerramento ocorreu no dia 10 de fevereiro,
a exposição teve um grande alcance e contou com a presença de mais de 3.770
pessoas.
Referências bibliográficas
GOMES, Adryana Diniz. Rodolfo Amoedo
(1857-1941) e o prêmio de viagem de 1878 in Os Prêmios de Viagem à Europa
(1850-1892) no Acervo do Museu D. João VI da EBA/ UFRJ. Pesquisa divulgada
em 03 de setembro de 2012 durante a 4° Semana de Integração Acadêmica da UFRJ, sob orientação da Profª. Drª. Ana Maria Tavares Cavalcanti.
CAVALCANTI, Ana Maria Tavares. O Último Tamoyo
e o ultimo romântico. Revista de História. Disponível em: <http://www.revistadehistoria.com.br/secao/perspectiva/o-ultimo-tamoio-e-o-ultimo-romantico>
Acesso em: 30/04/2012 às 16h20min.
JORGE, Marcelo Gonczarowska. As Pinturas
Indianistas de Rodolfo Amoedo. 19&20,
Rio de Janeiro, v. V, n° 2, abril 2008. Disponível em: <http://www.dezenovevinte.net/obras/ra_indianismo.htm>
Acesso em: 08/02/2010 às 14h15min
Centenário de Rodolpho Amoedo. In: Arquivos da Escola de Belas-Artes. Rio desde Janeiro: Oficina Gráfica da Universidade do Barsil, 1957,
pp.21-23. (transcrito por Alfredo Galvão).
DUQUE ESTRADA, Luiz Gonzaga. A arte brasileira. Rio de Janeiro:
H. Lombaerts, 1888.
185 Anos da Escola de Belas Artes. Rio de Janeiro: Programa de
pós-graduação em Artes Visuais/EBA/UFRJ, 2001/2002.
PEREIRA, Sonia Gomes. A sincronia entre valores tradicionais e modernos
na Academia Imperial de Belas Artes - Os envios de Rodolfo Amoedo. ArtCultura, Uberlândia,
v.12, n. 20, p.85-94, jan-jun, 2010.
Acervo Arquivológico do Museu D. João VI.
UFRJ/EBA.
Pasta de Rodolfo Amoedo Artista. Biblioteca Araújo Porto-Alegre.
MNBA
ROSA, Márcia Valéria Teixeira. Documentos sobre Rodolpho Amoêdo. 19&20,
Rio de Janeiro, v. IV, n. 2, abril 2009. Disponível
em: <http://www.dezenovevinte.net/documentos/docs_ra.htm>
Acesso em: 09/02/2010 às 16h30min
Cidade do Rio, Rio de Janeiro, ano II n°XVI p.2, - 21 de janeiro de 1888.
Diário de Notícias, Rio de Janeiro, ano IV n° 963 p.2 - 29 de
janeiro de 1888.
Gazeta de Notícias, Rio de Janeiro, ano XIV n°29 p.2 - 29 de
janeiro de 1888.
Gazeta de Notícias, Rio de Janeiro, ano XIV n°30 p.1 - 30 de
janeiro de 1888.
Gazeta de Notícias, Rio de Janeiro, ano XIV n°32 p.1 - 01 de
fevereiro de 1888.
Gazeta de Notícias, Rio de Janeiro, ano XIV n°33 p.2 - 02 de
fevereiro de 1888.
Gazeta de Notícias, Rio de Janeiro, ano XIV n° 34 p.1 - 03 de fevereiro
de 1888.
Gazeta de Notícias, Rio de Janeiro, ano XIV n°38 p.1 - 07 de
fevereiro de 1888.
Gazeta de Notícias, Rio de Janeiro, ano XIV n°39 p. 1 - 08 de
fevereiro de 1888.
Gazeta de Notícias, Rio de Janeiro, ano XIV n°40 p.1 - 09 de
fevereiro de 1888.
Gazeta Nacional, Rio de Janeiro, ano II n° 25 p. 2 - 29 de
janeiro de 1888
Jornal do Comércio, Rio de Janeiro, ano LXVI n°20 - 20 de janeiro
de 1888.
Revista Illustrada, Rio de Janeiro, ano XIII n°481 -
21 de janeiro de 1888.
Revista Illustrada, Rio de Janeiro, ano XIII n°483 -
04 de fevereiro de 1888.
O Paiz, Rio de Janeiro, ano V n°1222 - 10
de fevereiro de 1888.
_________________________
* Este
artigo faz parte do Projeto de Pesquisa “Os Prêmios de Viagem à Europa (de 1850
a 1892) no acervo do Museu D. João VI da EBA / UFRJ”, orientado pela Professora
Doutora Ana Maria Tavares Cavalcanti e financiado pelo CNPq.
[1] Citado em JORGE, Marcelo Gonczarowska. As Pinturas
Indianistas de Rodolfo Amoedo. 19&20, Rio de Janeiro, v. V, n° 2,
abril 2008. Disponível em: <http://www.dezenovevinte.net/obras/ra_indianismo.htm>. Acesso em:
08/02/2010 ás 14h15min
[2] Texto
de Oscar Guanabarino no Jornal do Commercio, Rio de Janeiro, Edição de 1
set. 1884 - Ano 63 - N. 240, p. 1. Uma transcrição de Fabiana Guerra Granjeia
se encontra disponível em: <http://www.dezenovevinte.net/artigos_imprensa/guanabarino_1884.htm>.
[3] JORGE,
Marcelo Gonczarowska, op. cit.
[4] Frederico
Barata em cópia publicada em O Jornal em 9 de
fevereiro de 1941. Pasta do artista. MNBA
[5] Revista Illustrada ano 13 n° 483 04 de fevereiro de 1888.
[6] Gazeta de Notícias ano
XIV n° 34 - 3 de fevereiro de 1888.
[7] Gazeta de Notícias ano
XIV n°29 - 29 de janeiro de 1888
[8] Assinado
J. Zeferino da Costa. Lido em sessão de 18 de fevereiro de 1888. Catalogo n°7 referante a ambos pareceres. MNBA.
Transcrição realizada por Marcia Valéria Teixera.
[9] Entrevista
de Amoedo ao jornal O Globo 6 de março de 1941. Pasta do artista. MNBA.
[10] Gazeta de Notícias ano
XIV n° 34
[11] Gazeta Nacional ano
II n° 25 p. 2
[12] Gazeta de Notícias ano
XIV n° 34
[13] Gazeta de Notícias ano
XIV n° 34
[14] Diário de Notícias ano
IV n° 963 p.2