Ana Maria Tavares Cavalcanti (EBA/UFRJ; CBHA)
Resumo: Em 1927, o pintor Eliseu Visconti (1866-1944) declarou ser impossível permanecer “passadista”, mas na impossibilidade de ser “futurista”, pretendia ser “presentista”. Formado na Academia Imperial de Belas Artes do Rio de Janeiro entre 1885 e 1892, Visconti não foi uma exceção entre seus contemporâneos brasileiros e sua declaração retrata bem o comportamento de uma geração. A partir da investigação sobre sua relação com as vanguardas europeias, pretende-se compreender os conceitos que embasaram os critérios de avaliação das produções de arte no Brasil, na virada do século XIX para o XX.
Palavras-chave: Eliseu Visconti; Vanguardas europeias; Arte brasileira; Academia.