Nicolas Desmons: revisão historiográfica do artista conhecido até então como Iluchar Desmons
Julio Reis *
REIS, Julio. Nicolas Desmons: revisão historiográfica do artista conhecido até então como “Iluchar Desmons”. 19&20, Rio de Janeiro, v. XV, n. 2, jul.-dez. 2020. https://doi.org/10.52913/19e20.xv2.02
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1. Este artigo pretende fazer uma revisão historiográfica dos dados biográficos do artista francês Nicolas Hushar Desmons, conhecido equivocadamente pelos historiadores da arte como Iluchar Desmons. A partir de novas pesquisas em fontes primárias, conseguiu-se descobrir o nome correto do artista, assim como sua origem e local de falecimento. Nicolas Desmons foi um professor de desenho que chegou ao Brasil em 1840 e se notabilizou pela publicação do álbum Panorama de la Ville de Rio de Janeiro em 1856, composto por 13 grandes vistas da cidade do Rio de Janeiro e que se tornou referência sobre a iconografia carioca.
2. Esta pesquisa iniciou-se a partir de um conjunto de desenhos e aquarelas de uma coleção privada de Salvador, Bahia. A colecionadora entrou em contato com este pesquisador após ver algumas litogravuras de Desmons reproduzidas em meu site sobre gravura (URL: http://www.opapeldaarte.com.br/julio-reis/). As obras eram assinadas por N. Desmons, e como a única menção existente relativa a esse nome dizia respeito a Iluchar Desmons, ela enviou as fotos em alta resolução acreditando tratar-se do mesmo artista. Ao verificar as assinaturas e perceber que em nenhuma delas existia o nome Iluchar, deduzi que poderia tratar-se de um parente do artista que se tornou famoso pelo álbum Panorama de la Ville de Rio de Janeiro. Como Iluchar Desmons é um nome conhecido em toda a historiografia da arte como o autor do famoso álbum, não poderia imaginar que ambos os nomes - Iluchar Desmons e N. Desmons - pudessem, na verdade, se referir a uma mesma pessoa, sobretudo pelo fato de que grandes historiadores da arte já haviam escrito sobre o artista e sua principal obra. Começou-se então uma pesquisa, buscando informações em fontes primárias no Arquivo Nacional no Rio de Janeiro, na hemeroteca da Biblioteca Nacional e no arquivo histórico da Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro, que culminou na descoberta de dados inéditos que exponho pela primeira vez nesse artigo.
3. A proposta deste artigo, portanto, é contribuir com uma revisão historiográfica para a biografia do artista francês Nicolas Hushar Desmons, mais conhecido como Iluchar Desmons. O prenome Iluchar foi equivocadamente registrado pela historiografia da arte a partir de 1966, com a publicação do texto Aspectos da Documentação Iconográfica do Rio de Janeiro, do professor e crítico de arte Mário Barata, como capítulo final para o livro 4 séculos de cultura, publicado pela Universidade do Brasil - resultado do Ciclo de Conferências comemorativas do IV Centenário da Cidade do Rio de Janeiro, realizado em 1964.[1]
4. Até então, Nicolas Hushar Desmons era conhecido apenas por seu sobrenome Desmons, conforme impresso nas litografias que produziu. O artista, nascido na França em 1803, chegou ao porto do Rio de Janeiro em 4 de novembro de 1840, a bordo da barca Rapide - uma antiga embarcação à vela dotada de três mastros e vela quadrangular no mastro à ré -, vinda do Porto do Harvre na França, em viagem que durou 66 dias.[2] A Polícia da Corte, correspondente à polícia de migração dos dias atuais, assim o descreveu: Nicolas Hushar Desmons, 37 anos, solteiro, litógrafo, cabelos castanhos, olhos azuis.[3] Na lista de passageiros publicada no Jornal do Commercio é omitido o nome Hushar, publicando-se apenas Nicolas Desmons [Figura 1].[4] Sabemos hoje, através do atestado de óbito encontrado nos arquivos da Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro [Figura 2], que o artista faleceu na cidade do Rio de Janeiro em 4 de setembro de 1864, vítima de uma longa enfermidade associada a uma congestão cerebral.[5] Era casado, morava à Rua Nova das Laranjeiras n. 9, no bairro de mesmo nome, e foi enterrado no cemitério São João Batista. Até a descoberta deste documento na Santa Casa, alguns autores acreditavam que o artista havia retornado à França - como descrito no livro Uma pequena biblioteca particular: subsídios para o estudo da iconografia no Brasil, de Erico João Siriuba Stickel[6] - ou morrido em 1858, como informa Gilberto Ferrez em Iconografia do Rio de Janeiro: catálogo Analítico 1530-1890.[7]
5. Tão logo se estabeleceu no Rio de Janeiro, Nicolas Desmons instalou seu ateliê, conforme anúncio do Jornal do Commercio de 3 de março de 1842[8]: “Na Rua do Hospício, número 103, e Rua da Glória, Desmons, professor de desenho, se propõe a dar lições da sua arte, e oferece-se aos Srs. Diretores de collegios e chefes de família; seu methodo de ensino é claro e prompto, fazendo em pouco tempo rápidos progressos nos seus discípulos.” Lecionou por muitos anos no Colégio de meninas da Rua Larga de São Joaquim,[9] atual Rua Marechal Floriano, no centro do Rio de Janeiro. Ao longo dos quase 24 anos em que viveu na cidade, o artista demonstrou uma inquietação muito grande, talvez por falta de recursos, pois trocou de ateliê por 14 vezes, sendo seu último endereço o da Rua Nova das Laranjeiras 9, onde também morava.
Quadro 1 - Endereços dos ateliês de Nicolas Hushar Desmons entre 1842 e 1864. Elaborado pelo autor, 2020
6. O artista participou da exposição da Academia Imperial de Belas Artes em 1859, com as obras catalogadas sob os números 9, Vista do Campo do Machado, e 10 e 11, Vistas das Laranjeiras. Em 1860, retornou à exposição da academia apresentando os trabalhos catalogados sob os números 26 a 29, Estudos anatômicos; número 41, Vista das Laranjeiras, a Ponte do Pau Grande; número 42, Vista de Laranjeiras, a Bica da Rainha; e número 43, Vista tomada de Pau Grande. Nicolas Desmons demonstrava ser um artista múltiplo, pois se oferecia para dar aulas de desenho, desenho artístico e industrial, e fazia retratos e decoração de casas, conforme anúncio no Jornal do Commercio de 8 de julho de 1847: “Desmons, pintor em ornatos de salões e interior de casas, encarrega-se de tudo que diz respeito ao seu officio; na Rua dos Barbonos, nº 29.”[10] No Jornal do Commercio de 23 de junho de 1863, encontramos um anúncio do artista com o curioso título “Curso de paisagem no Brazil, por N. Desmons; colecção de 30 belos estudos próprios para alunnos, lithographados com a melhor perfeição. Subscreve-se na livraria B. L. Garnier, Rua do Ouvidor, n. 69.”[11]
7. Mesmo tendo lecionado desenho por tantos anos no Rio de Janeiro, nada foi encontrado até o momento a respeito de sua formação acadêmica e de sua carreira artística antes de chegar ao Brasil. Anuários internacionais, como Bénézit - Dictionaire des Peintres Sculptures Dessinateus et Graveurs ou Les graveus du XIX siécle, não possuem qualquer informação biográfica sobre o artista. Seus trabalhos são reconhecidos pela qualidade de seu desenho transportado para as litografias. Mas foi o álbum Panorama de la Ville de Rio de Janeiro que tornou Nicolas Desmons conhecido dentro da história da arte relacionada à iconografia da capital do Império.
8. Trata-se de um álbum produzido em Paris em 1856, pela oficina Lemercier, composto por 13 vistas da cidade em grande formato (43 x 55,5 cm.), tomadas a voo de pássaro conforme informado nas legendas de cada imagem. A edição desta obra causou repercussão, pois, segundo Guilherme Auler, em outubro de 1856, Dom Pedro II pagou-lhe 330$000 (trezentos e trinta mil réis) pela aquisição de seis exemplares do referido álbum panorâmico.[12]
9. Desmons foi um dos últimos artistas a ter seus trabalhos litografados a partir do próprio desenho e não da fotografia,[13] que já era uma técnica utilizada nesse período por vários artistas, como Victor Frond (1821-1881). No Jornal do Commercio de fevereiro de 1856, encontramos um informe do Porto do Rio de Janeiro sobre a encomenda de uma caixa com objetos litográficos entregues pelo vapor Tamar de Southampton, Inglaterra, o que certamente seria o material usado pelo artista para suas aulas e exercício do desenho e da litografia. Em julho deste mesmo ano chegam, em datas díspares, duas caixas de litografias que poderiam ser as do álbum Panorama de la Ville do Rio de Janeiro, impressos em Paris pela oficina Lemercier.[14]
10. Em artigo no periódico O Jornal de 19 de maio de 1965, para o suplemento especial de comemoração do 4º centenário da cidade do Rio de Janeiro, a então chefe de Iconografia da Biblioteca Nacional, Lygia Fonseca Fernandes da Cunha, sugere que esses panoramas foram produzidos entre 1855 e 1856, o que se confirmaria com a chegada destas caixas com litografias em julho de 1856. Além do próprio desenho executado por Desmons na elaboração do panorama a partir da natureza, não se pode ignorar a importância da participação dos litógrafos franceses mais prestigiados da casa Lemercier na transposição das imagens para a pedra litográfica: Charles Fichot (1817-1903), Phillippe Benoist (1813-1905), Eugene Cicerí (1813-1890), Louis Jean Jacottet (1806-1880) e Louis Aubrum. Em todas as vistas, encontraremos à esquerda apenas o nome Desmons como autor dos desenhos, seguido à direita dos nomes dos gravadores.
11. Segundo Stickel, as imagens do Panorama de la Ville de Rio de Janeiro teriam sido desenhadas por Desmons a partir de daguerreótipos, porém essa hipótese não se sustenta ao observarmos nas litografias do artista a inscrição ao lado de seu nome, onde se lê “Dess. d´aprés nature par Desmons,” i. e., desenhado diretamente da natureza por Desmons, e não a partir de um daguerreótipo - como vemos nas litografias de Victor Frond e Charles Ribeyrolles para o álbum Brazil Pitoresco, histórico e monumental, de 1858 - ambos impressos num intervalo de apenas dois anos [Figura 3]. Sabe-se que vários panoramas do álbum foram desenhados através da observação da cidade a partir do alto dos morros - Morro do Senado, Santo Antônio [Figura 4], Castelo, São Clemente [Figura 5] -, como está descrito em cada litografia. Acreditamos que essa é a razão para o uso da expressão “a voo de pássaro” junto aos subtítulos das litografias, como sinônimo de que tais vistas foram tomadas a partir de um ângulo que somente uma ave ou um balão poderiam alcançar.
12. A importância desse álbum se comprova através da sua reedição em 1944, no Rio de Janeiro, pela empresa Artes Gráficas Arnau Ltda., em um formato menor, porém informando a data de impressão do álbum original como sendo 1845 - informação incorreta, se pensarmos que Desmons estava ainda se estabelecendo no Rio nesse período. E mais uma terceira edição do Panorama de la Ville de Rio de Janeiro foi impressa em 1964, também em formato menor do que o original, como parte das comemorações do 4º centenário da cidade do Rio de Janeiro, em edição patrocinada pelo Banco do Estado da Guanabara, denominada Coleção Mauá de documentos históricos. Em ambas as edições, não é citado o nome Iluchar.
13. Fernandes da Cunha,[15] ao escrever o artigo Vinte álbuns de estampas do Rio de Janeiro no referido caderno especial de O Jornal de 1965, fala sobre a nova atribuição ao nome de Desmons: “Desta coleção cujo desenhista mencionado é Desmons, a que recente informação atribui o nome próprio de Iliuchar [acrescentou-se dessa vez um ‘li’ à frente do ‘u’] -, a Biblioteca Nacional possui toda a série com preciosas anotações de Leuzinger [...].” A pesquisadora discorre sobre o artista, sem citar novamente o nome Iluchar, tampouco revelando a fonte através da qual tomou conhecimento de tal atribuição.
14. Mas como surgiu o nome Iluchar Desmons? Até a data de publicação do texto de Mario Barata, apresentado em 1964 e publicado em 1966 no livro 4 séculos de cultura, o artista sempre foi conhecido apenas como Desmons, constante em todas as litografias atribuídas a ele e em menções publicadas em jornais, revistas ou livros sobre pintores viajantes. Com exceção de Guilherme Auler, que em seu livro Registro de Estrangeiros de 1964 menciona o nome Huchar Desmons (Hushar com a letra “C” e não “S,” conforme está escrito), e Nicolas Desmons como sendo dois personagens distintos. No entanto, acreditamos que o nome Nicolas foi ignorado pela Polícia da Corte no ato de admissão do artista por não ser o sobrenome ou nome de família, registrando-se apenas Hushar Desmons. A supressão do nome ou prenome das pessoas não era algo incomum nos costumes na época: temos como um dos exemplos mais conhecidos o de Jean Baptiste-Debret, cujas litografias eram assinadas como J. Debret ou simplesmente Debret, suprimindo-se o Jean ou o Baptiste.
15. Quanto ao nome Iluchar citado no texto de Mário Barata, acreditamos que houve um equívoco de interpretação da grafia, pois a letra “H” foi confundida com a letra “i” maiúscula seguida da letra “l.” Podemos confirmar essa hipótese observando, na Figura 6, a palavra “hotel”, na qual vemos exatamente a mesma letra “H”.
16. Como referido, esse pesquisador teve acesso a um grupo de desenhos e aquarelas originais de Nicolas Desmons [e. g., Figura 7], existente em uma coleção privada da cidade de Salvador - quando pôde confirmar a assinatura de várias obras originais, onde o artista assina apenas N. Desmons -, e a um desenho mais antigo, onde sua assinatura ainda é muito parecida com a de sua chegada ao Brasil em 1840, conforme reproduções na Figura 8.
17. A partir destas fontes primárias, podemos afirmar que o correto nome de Iluchar Desmons é, na verdade, Nicolas Hushar Desmons, nascido na França em 1803 e falecido no Rio de Janeiro em 1864, data até então desconhecida pelos historiadores da arte. Ao analisarmos suas obras, podemos afirmar que em nenhuma delas o nome Hushar foi utilizado para assinar trabalhos de litografia, aquarela, desenho ou pintura. Sua assinatura era N. Desmons nas obras originais, ou apenas Desmons nas litografias. Infelizmente a denominação equivocada para o nome de Nicolas Desmons está reproduzida nos livros e sites das maiores instituições culturais brasileiras, tais como a Biblioteca Nacional, Instituto Itaú Cultural, Museu Dom João VI, Museu Nacional de Belas Artes, Museu Histórico Nacional, Instituto Moreira Salles, Instituto Ricardo Brennand, Gallica (França), entre outras. O objetivo desse artigo é, portanto, retificar essa informação, contribuindo com novos esclarecimentos baseados em fontes primárias a respeito deste nome pouco conhecido na historiografia da arte, mas que nos legou um precioso conjunto de imagens iconográficas da cidade do Rio de Janeiro no século XIX.
Referências
ARQUIVO HISTÓRICO DA SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DO RIO DE JANEIRO. Atestado de óbito de Nicolas Desmons. Rio de Janeiro, 1864.
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ARQUIVO NACIONAL. Fundo Polícia da Corte. Códice 415, v. 3, Rio de Janeiro, 1840. p. 180.
AULER, Guilherme. Registro de estrangeiros 1840-1842. Rio de Janeiro: Arquivo Nacional, 1964.
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Entradas no dia 30. Diário do Rio De Janeiro, 30 out. 1840, ed. 245. p. 4. Disponível em: http://memoria.bn.br/docreader/094170_01/23424 Acesso em: 6 mar. 2020.
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LAGO, Pedro Corrêa do. Brasiliana Itaú: uma grande coleção dedicada ao Brasil. Rio de Janeiro: Capivara, 2014.
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STICKEL, Erico J. Siriuba. Uma pequena biblioteca particular: subsídios para o estudo da iconografia no Brasil. São Paulo: EDUSP, 2004.
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* Graduado em Comunicação Social e pós-graduado em Jornalismo Cultural pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro, pós-graduado em Turismo e Hotelaria pela Universidade Estácio de Sá. Mestrando em História e Crítica da Arte pela Escola de Belas Artes da Universidade Federal do Rio de Janeiro, com o tema “Clube dos Glifófilos: o primeiro clube de gravura do Brasil”, sob a orientação da Profa. Dra. Angela Ancora da Luz. Atua como marchand de obras de arte em papel. Contato: jreis@outlook.com
[1] BARATA, Mario et al. 4 séculos de cultura. Aspectos da Documentação Iconográfica do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: Universidade do Brasil, 1966. p. 542-554.
[2] Fundo Polícia da Corte. Códice 381, v. 13, p. 88. Rio de Janeiro: Arquivo Nacional, 1840.
[3] Fundo Polícia da Corte. Códice 415, v. 3, p. 180. Rio de Janeiro: Arquivo Nacional, 1840.
[4] Entradas no dia 30. Diário do Rio de Janeiro, 30 out. 1840, ed. 245, p. 4. Disponível em: http://memoria.bn.br/docreader/094170_01/23424 Acesso em: 6 mar. 2020.
[5] Atestado de óbito de Nicolas Desmons. Rio de Janeiro: Arquivo histórico da Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro, 1864.
[6] STICKEL, Erico J. Siriuba. Uma pequena biblioteca particular: subsídios para o estudo da iconografia no Brasil. São Paulo: EDUSP, 2004.
[7] FERREZ, Gilberto. Iconografia do Rio de Janeiro. Catálogo Analítico 1530-1890. v. 1-2. Rio de Janeiro: Casa Jorge Editorial, 2000.
[8] Jornal do Commercio, Rio de Janeiro, 3 mar. 1842, ed. 61, p.4. Disponível em: http://memoria.bn.br/docreader/364568_03/2990 Acesso em: 7 mar. 2020.
[9] Convite para missa de 30º de falecimento. Jornal do Commercio, Rio de Janeiro, 8 out. 1864, ed. 280, p. 3. Disponível em: http://memoria.bn.br/DocReader/364568_05/7635 Acesso em: 6 mar. 2020.
[10] Classificados. Desmons pintor de ornatos. Jornal do Commercio, ed. 187, p. 4.. Rio de Janeiro, 8 jul. 1847. Disponível em: http://memoria.bn.br/docreader/364568_03/11135 Acesso em: 6 mar. 2020.
[11] Classificados. Jornal do Commercio, Rio de Janeiro, 23 jun. 1863, ed. 172, p. 4. Disponível em: http://memoria.bn.br/DocReader/364568_05/5422 Acesso em: 6 mar. 2020.
[12] AULER, Guilherme. Registro de estrangeiros 1840-1842. Rio de Janeiro: Arquivo Nacional, 1964.
[13] LAGO, Pedro Corrêa do. Brasiliana Itaú: uma grande coleção dedicada ao Brasil. Rio de Janeiro: Capivara, 2014.
[14] Manifestos de importação. Diário do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 26 jul. 1856, ed. 207. Disponível em: http://memoria.bn.br/docreader/094170_01/43566 Acesso em: 6 mar. 2020.
[15] CUNHA, Lygia Fonseca Fernandes da. Vinte álbuns de estampa do Rio de Janeiro. In: O Jornal. Suplemento comemorativo do IV centenário do Rio de Janeiro, 19 mar. 1965, p. 115. Disponível em: http://memoria.bn.br/docreader/110523_06/42567 Acesso em: 6 mar. 2020.