Luiz José LeCoq D’Oliveira e a fiscalização edilícia pela Comissão Construtora da Avenida Central
Maria Helena da Fonseca Hermes
HERMES, Maria Helena da Fonseca. Luiz José LeCoq D’Oliveira e a fiscalização edilícia pela Comissão Construtora da Avenida Central. 19&20, Rio de Janeiro, v. V, n. 4, out./dez. 2010. Disponível em: <http://www.dezenovevinte.net/arte%20decorativa/ad_mhfh1.htm>.
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A documentação relativa à fiscalização e aos pedidos submetidos, por carta, pelos arquitetos e construtores à fiscalização da Comissão Construtora da Avenida Central revelou-se interessante e vasta. O substancial volume de documentos relacionados no fundo 1C do Arquivo Nacional sugere significativa organização e preparo, à época, para que a fiscalização fosse exercida e as solicitações profissionais tivessem soluções claras e eficazes à execução edilícia que, à época, se desenvolvia com ritmo e a rapidez identificada com uma indústria moderna.[1] Nos diversos documentos pesquisados a constância do nome e a assinatura de LeCoq D’Oliveira [Figura 1] nas cartas, bilhetes, autorizações e pareceres, gerou curiosidade para tentar entrever mais um pouco sobre suas atribuições, como forma de melhor entender os processos e os procedimentos técnicos durante o efervescente período da reconstrução edilícia da Capital à época.[2]
Dentre os diversos assuntos encontrados, alguns ilustram rigor na maneira como foram analisados os projetos dos edifícios e distinguem as providências solicitadas por profissionais ao Engenheiro fiscal ou pela fiscalização da Comissão aos profissionais, revelando empenho, dinamicidade e um atento acompanhamento do que se construía na Avenida, sob determinadas e especiais posturas. Quase sempre dirigidos ao engenheiro Dr. LeCoq D’Oliveira, uma breve análise dos documentos nos deixa entrever como um profissional de especiais atributos e não apenas ligado à função de fiscal, mas um atento coordenador à frente de dirimir e organizar a execução simultânea de muitos serviços técnicos, acidentes, questões e soluções de disputas entre vizinhos que se davam entre arquitetos, engenheiros e empreiteiros e entre a iniciativa privada e os trabalhos de engenharia viária desenvolvidos pela própria Comissão.
O que pretendemos pontuar aqui se refere à maneira coordenada de promover a fiscalização e a coordenação da execução dos serviços, sublinhando a rapidez e a dinâmica de LeCoq no gerenciamento de comunicação e de pessoas, sempre sintonizado e a par do que se estava erigindo, e nos fazendo entender melhor as praticas e dinâmicas da época bem como do cotidiano profissional. De outro lado, tais observações nos parecem pertinentes e oportunas nesse momento, face à renovação edilícia e a aplicação de investimentos estruturais em curso no centro da cidade carioca.
Para ilustrar a dinâmica promovida por LeCoq na fiscalização edilícia, selecionamos trechos de documentos que ilustram a importância e a análise previa da entrega dos projetos.
O rigor da Comissão por meio de sua Fiscalização toma corpo, por exemplo, num documento carimbado pela “Secção de Fiscalisação de Construcções, datado de 14 de dezembro de 1904”[3] para o “Projecto do Predio para a Cia Docas de Santos, a construir-se na Avenida Central” exortando aos responsáveis à correta apresentação dos projetos e desenhos no que diz respeito a detalhes como o numero de vias “do requerimento que apresenta os planos refere-se a 2 vias ao invez de 3.”, bem como sobre o tipo de papel aceito, “Foi entregue uma 1ª via sobre papel tela, acompanhada de outra sobre papel ferro-prussiato, que a Comissão não aceita.” Entretanto, cabe aqui observar que os arquivos cartográficos do projeto arquitetônico da Escola Nacional de Belas Artes, atual Museu Nacional de Belas Artes existentes no Arquivo Nacional são em papel prussiato, tipo de heliografia cujos desenhos são impressos na cor azul[4].
Sobre o projeto apresentado para a sede da Cia Docas de Santos, relacionam-se cinco itens em exigência nos desenhos apresentados em papel tela, como segue:
1º) As plantas estão na escala de 1/50, ao invés de 1/100
2º) Apenas uma planta está cotada
3º) Faltam os cortes transversal e longitudinal
4º) Falta a indicação da distribuição
5º) A saliência da soleira no corpo central atinge 0m,25 e o balanço das sacadas 1m,30
Podemos admitir, nesse caso e em relação à escala dos desenhos, que em São Paulo fosse exigida a mesma escala métrica para fachadas e plantas, dado o projeto da Cia. Docas de Santos ser atribuído a Ramos de Azevedo, embora isso não nos esclareça a ausência dos desenhos das seções na primeira das entregas de jogos de plantas ou de assinatura nos desenhos, não obstante tenhamos conhecimento de que era comum, nos projetos de Ramos de Azevedo, não haver assinatura ou nome do proprietário e sabemos haver dúvidas sobre datas, atribuições e legendas nos projetos arquivados em São Paulo[5].
Em continuação, a fiscalização da Comissão menciona ter sido entregue novo jogo de desenhos a título de uma 2ª via em 12 de dezembro de 1904, onde constam a planta de cobertura e as seções faltantes na 1ª via. Observa-se, porém, que as plantas permanecem na escala indevida de 1/50 além de haverem alterações nas plantas da sobre loja e do 2º andar e a permanência do balanço superior ao permitido: “3º) as saccadas excedem o balanço maximum de 1m,20 consentido pela comissão e a soleira do pavimento térreo no corpo central attinge 0m, 25.4º) o corte está invertido, porém póde ser aceito.”
As constatações das irregularidades nos desenhos comprovam a detalhada vistoria dos projetos bem como uma aparente urgência nas análises técnicas, tendo em vista a menção de ter sido entregue a 2ª via em 12 de dezembro e a data do carimbo da Secção confirmar a data de 14 de dezembro do mesmo ano, ao final do documento mas, ao menos em relação a este, pressente-se certo desmazelo com a apresentação das pranchas e dos desenhos.
A sugestão dada pela Comissão à questão da formação de um jogo completo de desenhos é para que se juntem as fachadas lateral e principal, entregues na 1ª via com os desenhos entregues na 2ª via:
constituindo uma 1ª via completa sobre papel tela, na qual há a observar o seguinte:
1º) a escala das plantas é 1/50 ao invés de 1/100
2º) as saccadas excedem o balanço maximum de 1m,20 consentido pela comissão e a soleira do pavimento térreo no corpo central attinge 0m, 25
Continuam faltando duas vias completas sobre papel-tela, nas escalas convenientes e devidamente assignadas.
Sobre esse edifício foi registrada a existência da carta de uma página, sem assinatura, destinada aos Srs. Diretores da Cia Docas de Santos e datada de 16 de dezembro (dois dias apenas após o carimbo do outro documento), revelando ter sido aprovado o projeto apresentado[6]. Nessa correspondência é informado aos Diretores que deverão ser enviados à Comissão outros dois jogos de desenhos em papel-tela, com a retificação das escalas das plantas e retificadas as dimensões do terreno, e observando uma redução de 0,15m nos vãos inteiros ou subdivididos da fachada da Rua Theophilo Ottoni e um acréscimo no extremo sul da fachada da Avenida Central, de 0,37m, “para balanço da cimalha que ficará assim completa, bem assim as correspondentes alterações nos vários pavimentos.” Se essa carta for de autoria de Ramos de Azevedo confirma-se, mais uma vez, sua habilidade de homem de negócios e grande coordenador de projetos, embora tal fato não nos esclareça a respeito dos custos de projeto estarem incluídos na conta de serviços e obras apresentada pelos contrutores Jannuzzi, como veremos em outro documento adiante analisado por LeCoq e datado de 1910.
As exigências da Comissão Construtora são mencionadas em outros documentos, inclusive do que que trata do projeto do Palácio Arquiepiscopal[7], (atual Centro Cultural da Justiça), projeto de Adolfo Morales de Los Rios, que assina a carta endereçada a LeCoq d’Oliveira em 21 de junho de 1905. Morales se desculpa por não ter respondido ao ofício de LeCoq datado de 7 do corrente, explicando que os desenhos do projeto do Palácio estariam
terminados há perto de um mez, mas que a execução das 3 copias ou vias exigidas, apesar do immenso pessoal que tenho empregado ainda assim levará alguns dias o que não lhe admirará quando lhe diga que essas copias representão os desenhos pela importância do trabalho e muito extensos pelas suas dimensões.
Morales de Los Rios lista todos os desenhos do Palácio e especificando pranchas para o que parece ser um prédio de serviços, com plantas, seções e fachadas para cozinhas e estrebarias e uma passarela de ligação e uma prancha de detalhes (portal), explicando a lista perfaz um jogo com 31 desenhos e, multiplicados por 3 jogos, perfazem 93 pranchas (desenhos). A explicação, lógica, nos faz refletir sobre os métodos e processos de projeto e desenho pelo provável grande numero de profissionais atrelados ao seu escritório de projetos, dentre eles estrangeiros qualificados, como o arquiteto italiano Battista Rossi, que depois veio a constituir uma empresa de projetos e construções com o sócio Daniel, denominada Bordenare & Rossi com atuação, inclusive, na construção edilícia na Avenida Central.
Em outra carta enviada a LeCoq D’Oliveira, datada de 15 de setembro de 1905, [8] Morales de Los Rios trata de três diferentes assuntos, sendo dois deles relativos à entrega de desenhos: da Associação dos Empregados do Co e prometendo entregar a copia do desenho da fachada do edifício de “O Paiz” na semana subsequente. Mas, os percalços nos escritórios de arquitetura se sucedem (e sempre sucederam) e acidentes acontecem, e menos de um mês da carta anterior, de 15 de setembro, Morales se dirige a LeCoq D’Oliveira num pequeno bilhete, bastante informal, solicitando que “entregue ao portador a fachada lateral do Paiz que ahi devem ter pois será mais facil copial-a visto o desenho que junto lhe mando ter sido desastradamente copiado pelos meus auxiliares”[9] e LeCoq acrescenta, no mesmo dia e sob o texto do bilhete recebido uma pequena frase dizendo não ter sido “este o desenho entregue pelo portador.”[10]
As trocas de bilhetes mais informais entre Morales e LeCoq são frequentes, tratando sempre de entregas de desenhos e impossibilidades de cumprimento de prazos, incluindo comentários sobre clientes não darem trégua nem terem “deixado um minuto de paz para poder terminar[...]”.
O numero de projetos sequenciais ou simultâneos de Morales de Los Rios na Avenida Central o obriga a um contato amiúde com a seção de Fiscalização e, provavelmente até com o próprio LeCoq, pressentido no tom mais informal de algumas demandas e considerações. Nessa perspectiva não nos surpreende pressentir um tom de distinção entre os diferentes tipos de profissionais envolvidos nas construções e certa predisposição contra as obras de empreiteiros, como a transcrita abaixo, sugerindo, naquele momento, já estar vigente na cidade carioca uma não velada disputa entre profissionais formados e aqueles práticos, como se havia confirmado no ultimo quartel do século XIX para outras cidades, na Europa [11].
Essa presumpção do empreiteiro de passar por cima de todos nós de accordo com a sua caprichosa empafia torna inutil o trabalho que estou fazendo. Pergunto o que devo fazer e se V S me pode informar a respeito. Lhe agradecerei o amigo e collega. Morales de Los Rios[12]
Esse descontentamento se revela na qualificação dada ao empreiteiro por Morales e se acentua na frase de despedida, ao se igualar ao engenheiro fiscal como “o amigo e collega”.
À medida que as obras da Avenida Central avançam é à Comissão Construtora e a LeCoq d’Oliveira que se dirigem os empreiteiros, arquitetos e engenheiros, solicitando providências ou orientação e dando explicações sobre as cartas da fiscalização. Há duvidas de todo tipo, desde técnicas como definição de cotas de soleiras na Avenida, sobre disponibilidade e autorização de conexões com rede pública de esgotos e de água, alinhamentos de meios fios e escavações simultâneas que prejudicam o andamento de determinados serviços dos construtores.
Mas, segundo nossas observações aos documentos, o trabalho da Seção de Fiscalização das Construcções parece ter sido exercido com dinamismo, consciência e seriedade também nas visitas às obras. Sobre esse último quesito encontramos, por exemplo, uma carta resposta da empresa Lavagnino & Betim a LeCoq, datada de um dia após o recebimento da carta da fiscalização, explicando e confirmando estarem no local da obra o jogo de “planos do edifício da Santa Casa de Misericórdia” e dando conta de uma parte do material daquela construção:
Materiais de refugo: Acham-se de parte recolhidos alguns materiais entre os quaes uns que mandei encostar por serem de má qualidade, que serão retirados logo que o tempo e o estado das ruas permittam a sua remoção.
Peço-lhe porém de considerar que sendo todas as alvenarias já construídas, não pode haver o menor receio que estes materiaes sejam empregados na construcção do prédio.[13]
A resposta da empresa evidencia a ação da fiscalização e sua imediata resposta nos sugere pensar um pouco mais na explicação dada sobre as condições e o tipo do material guardado na obra, menos de quinze dias após o grave acidente com a queda do arco central e alvenarias da fachada do Clube de Engenharia na Avenida Central, esquina com a Rua 7 de Setembro.
Sobre esse acidente, o parecer foi assinado por Gabriel Denis Junqueira, engenheiro chefe do Escritório Técnico da Comissão Construtora juntamente com LeCoq e mais dois membros, não identificados, do quadro técnico e é claro ao afirmar que a queda do arco se teria dado, primordialmente, pelo esmagamento das juntas do arco recém construído e carregado com as alvenarias do entablamento, antes da pega da argamassa[14] [Figura 2]. Não se pode aqui afirmar, sem maior conhecimento, sobre a competência desses engenheiros para avaliar sobre o acidente, mas a clareza e concisão do parecer apontam para uma conclusão técnica.
Em meados de 1910, com a Comissão Construtora já desfeita, LeCoq responde como engenheiro encarregado dos serviços de marés e correntes mas, é de sua lavra o parecer sobre a conta dos construtores Jannuzzi, irmão & Cia para o edifício federal, aprovado pelo Decreto 5304 de 6/09/1904 para a Cia Docas de Santos, atual sede do instituto Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN à Avenida Rio Branco, 46 Centro, listando preços da execução de diferentes serviços. Segue a transcrição parcial do documento, onde estão enumeradas as excepcionalidades dos serviços custosos e dos materiais luxuosos, custos e, inclusive, apontando o alto custo dos revestimentos pelo emprego do cimento ao invés da cal na maior parte da alvenaria, assunto que se revela do interesse de vários segmentos responsáveis pelas reconstituições para conservação e restauro de monumentos.
A conta dos construtores A. Jannuzzi & Cia vem detalhada e assinada por elles. Os preços de unidade não são exagerados. O mármore, a cantaria, a esquadria de luxo, as clarabóias e painéis artísticos, o elevador, importam em cerca de 590:000$000; a decoração e pintura absorveram 175:000$000; o projecto e a administração custaram cerca de 180:000$000. Deduzindo-se essas verbas o custo da obra ainda assim eleva-se a R 1.080:000$000 e sendo a área do edifício cerca de 666m2 com 5 pavimentos o custo do metro quadrado de construcção sahe a 1.080 :000$000 = 324$000, em algarismos
5 x 666
redondos, preço elevado que nos parece porém justificado pelo custo elevado das fundações, dos soalhos de madeira de lei luxuosos, das ferragens artísticas, dos ladrilhos ricos e pelo emprego do cimento em substituição à cal na maior parte da alvenaria.” [15]
A menção ao custo do projeto consignado na conta apresentada por Antonio Jannuzzi ainda não foi esclarecida e poderia levantar algumas questões relativas a uma possível co-autoria.
Essa desconfiança se evidenciaria pelo alto valor atribuído à rubrica (considerando os valores listados para os terrenos próximos)[16], mas pode apenas se referir a modificações de projeto ou detalhes não elaborados pelo escritório de Ramos de Azevedo que, como sabemos e vimos no início deste artigo, não foi entregue completo à Comissão, quando da aprovação do projeto. Teríamos a considerar, ainda, que Ramos de Azevedo, por sua vez, trabalhava como um grande coordenador e captador de projetos, deixando aos seus colaboradores diretos (e em especial os italianos radicados em São Paulo) uma grande liberdade para o detalhamento e a escolha de motivos e composição[17], até porque o núumero simultâneo das obras atribuídas a seu escritório deveria, per si, impedir sua direta intervenção. De toda maneira, a fatura de alta qualidade e os acabamentos de luxo nos estuques e nas esquadrias ainda estão presentes no edifício, denunciando e exaltando a alta qualificação do escritório dos Jannuzzi, dos maiores e entre os mais bem cotados pela sociedade carioca do início do século XX.
A reflexão sobre os documentos mencionados e outros, do mesmo arquivo, se deu no sentido de conhecer mais sobre a gestão e a supervisão do andamento dos projetos e das obras daquele período. Observando os documentos não apenas ratificamos a importância daquela reforma urbana, como a maneira e a estrutura pelas quais aquelas intervenções se deram e como este modo pode, ainda, nos surpreender, ao observarmos os métodos empregados no gerenciamento das decisões administrativas e burocráticas e no cotidiano dos serviços de grande monta.
Essa questão nos serve de alerta para observar as modificações estruturais vivenciadas no espaço urbano carioca, suas interferências e irreversibilidades e em especial agora, numa época em que o Rio de Janeiro vai se preparar, novamente, para hospedar grandes eventos com muitas obras de infra-estrutura e investimentos intensos em tecnologia. Para o sucesso do conjunto de ações faz-se conveniente nos lembrarmos de observar com acuidade e sensibilidade as possibilidades sugeridas na renovação na modificação da paisagem urbana que, num palimpsesto, ilustrará talvez ao longo de novos cem anos nossas capacidades e responsabilidades em relação à memória urbana, parte de nosso cotidiano, vivências e recordações.
Referências bibliográficas
DEBENEDETTI, E; SALMONI. A. Architettura Italiana a San Paolo. Coleção “Pasquale Petraccone de Estudos Italo-Brasileiros”. São Paulo: Instituto Cultural Italo-Brasileiro, 1953.
ÉPRON, Jean-Pierre. Comprendre L’Écletisme. Paris: Éditions Norma, 1997.
LEMOS, Carlos. Alvenaria Burguesa. São Paulo: Ed. Nobel, 1985.
LOYER, François. Le siècle de L‘Industrie 1789-1914. Paris: Editions d’Art Albert Skira, 1983
IL BRASILE I GLI ITALIANI PUBLICAZIONE DE FANFULLA. Tipografia della S.A.I.G.A. già Fratelli Armanino Milano Genova R Bemporad & figlio Editori Firenze, 1906.
FERREZ, Marc. O Album da Avenida Central.São Paulo: Ed Ex Libris, 1982.
PEREIRA, Sonia Gomes. A Reforma Urbana de Pereira Passos e a Construção da Identidade Carioca. Rio de Janeiro: Série Dissertação e Teses, PPGAV EBA, 1998.
[1] LOYER, François, 1983.
[2] PEREIRA, Sonia Gomes, 1998.
[3] Arquivo Nacional. 1C 0 SCC 15.248 2 e 1C 0 SCC 15 248 2V.
[4] A cianotipia tem este nome porque as imagens assim produzidas apresentam-se em azul. Isto acontece pelo fato de se basear em sais de ferro e não prata. Também é conhecida como ferroprussiato ou "Blueprint". Disponível em: <http://www.portaldafotografia.com.br/detalhes_publicacoes.php?publicacoes=9>. Acesso em: 31/08/2010 as 23:20h.
[5] LEMOS, Carlos, 1985. pp.116 -118.
[6] Arquivo Nacional. Comissão Construtora da Avenida Central. 1C 0 SCC 15 248 1
[7] Arquivo Nacional. Comissão Construtora da Avenida Central. 1C 0 SCC 7 184 3 e 1C 0 SCC 7 184 4
[8] Arquivo Nacional. Comissão Construtora da Avenida Central. 1C 0 SCC 7 184 5
[9] Arquivo Nacional. Comissão Construtora da Avenida Central. 1C 0 SCC 7 184 6
[10] Arquivo Nacional. Comissão Construtora da Avenida Central. 1C 0 SCC 7 184 6
[11] ÉPRON, Jean-Pierre, 1997.
[12] Arquivo Nacional. Comissão Construtora da Avenida Central. 1C 0 SCC 7184 8
[13] Arquivo Nacional. Comissão Construtora da Avenida Central. 1 C 0 SCC 7. 195 1 e 1 C 0 SCC 7. 195 2
[14] Arquivo Nacional. Comissão Construtora da Avenida Central. 1 C 0 SCC 17 1 1 e 1 C 0 SCC 17 1 2
[15] Arquivo Nacional. Comissão Construtora da Avenida Central. 1 C 0 VT 5 [grifo nosso]
[16] FERREZ, Marc., 1982. Relatório da Comissão Construtora.
[17] DEBENEDETTI, E e SALMONI. A., 1953.