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Literatura Artística
Proposições para o estudo da
crítica de arte do século XIX por
Dario Gamboni
Compreendida
em um sentido lato, que recobre o que Julius von Schlosser
denominou “literatura artística”, a crítica
de arte do século XIX
abarca
diversas “categorias” textuais: o artigo de imprensa,
a crônica de arte, a resenha de
exposição, o estudo
histórico, o texto polêmico, o manifesto, a
coletânea de aforismos, o romance sobre arte etc. Um estudo
consequente da crítica do período deve, portanto,
enfrentar esse
imenso corpus de textos.
Olhares oitocentistas para a arte barroca e
rococó por
Angela Brandão [Español]
No
decorrer do século XIX, diversas leituras estabeleceram-se em
torno da
arte barroca e rococó de Minas Gerais. Além de
percepções negativas,
que desprezavam as “deformidades” da escultura de
Antônio Francisco
Lisboa, dito o “Aleijadinho”, houve, já nas
últimas décadas do Oitocentos,
uma valorização do conjunto artístico da
região das minas como ruínas
plenas de valor ou como patrimônio digno de
conservação.
Artistas
Dilemas pinturescos: notas sobre a passagem do
pintor Guttmann Bicho por Florianópolis por
Lucésia Pereira
A
itinerância foi um modo de vida de vários artistas que
transitaram pelas regiões brasileiras nas décadas
iniciais do século XX.
Ela nem sempre se limitou a ser um modo de ganhar a vida, pois era
parte, ainda, de um espírito aventureiro, presente em toda a
América desde os tempos coloniais. Nesse sentido, o presente
artigo discute a passagem de Guttmann Bicho por Florianópolis,
no ano
de 1919, bem como os interessantes significados revelados por tal
“visita”.
Obras
Uma imagem, duas narrativas: as
representações de uma lenda amazônica em Manoel
Santiago por
João Augusto da Silva Neto e Aldrin Moura de Figueiredo
Dialogando
com o moderno, visitando a tradição, recuperando o
traço acadêmico, o pintor Manoel
Santiago, nascido no Estado do Amazonas, procurava uma
compreensão da nacionalidade brasileira que pudesse revelar, em
sua plenitude, um mosaico diversificado e complexo, originado nas
legendas mais antigas de sua terra natal. A tela O Curupira, de 1926,
é, sem dúvida, uma obra que bem representa essas
aspirações de Santiago.
Considerações sobre o Acervo de
Pintura Portuguesa da Pinacoteca da Escola Nacional de Belas Artes por
Arthur Valle
Que razões
levaram à constituição, na Escola Nacional de
Belas Artes republicana, de uma
coleção de pinturas portuguesas de fins do
século XIX e início do XX? Por que vias essas pinturas
foram adquiridas? Que critérios foram empregados em sua
seleção e em que medida elas se relacionavam
às orientações pedagógicas
então implantadas na Escola? Estas são algumas
das questões
que pretendemos abordar no presente texto.
Ensino Artístico
O uso das cópias na formação
do artista na Academia Imperial de Belas Artes/Escola Nacional de Belas
Artes por
Viviane Viana de Souza
O
uso das cópias como ferramenta didática, defendido
nas sucessivas reformas da Academia Imperial de Belas Artes/Escola
Nacional de Belas Artes do Rio de Janeiro, foi de grande
importância para o desenvolvimento dos alunos da
instituição: não só o ato de copiar, mas
também a
escolha mais ou menos pessoal do que copiar, influenciaram
a formação dos artistas brasileiros, em suas
trajetórias pela Europa.
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Fontes Primárias
Ricardo Severo: "A
Arte Tradicional no Brasil" organização
de Alessandra Xavier dos Santos, Andressa Amaral da Silva e Wesley
Nunes Dantas
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Gonzaga Duque: Textos na Revista Kósmos organização
de Andréa Garcia Dias da Cruz, Bárbara Jane Carneiro
Kushidonti e Viviane Alves de Andrade
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