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I Colóquio Nacional de Estudos sobre Arte Brasileira do Século XIX
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Ensino Artístico . Um
breve percurso pela história do Modelo Vivo no Século XIX
- Princípios do método, a importância de Viollet Le
Duc e o uso da fotografia
por Elaine Dias Ao
longo de sua trajetória, o curso de modelo vivo adquiriu valores
elevados nas principais academias européias. Na francesa, o estudo do nu a partir do modelo manteve
uma consolidada doutrina desde sua implantação, nos
tempos de Colbert, até a primeira metade do século XIX.
Seguindo os princípios e as transformações do
exemplo francês, a prática do modelo vivo foi
igualmente um elemento essencial ao aprendizado artístico no
Brasil. A relevância das retóricas visuais na formação artística brasileira por Reginaldo da Rocha Leite e Danilo Ribeiro Coelho Durante os séculos, filósofos e poetas se esmeraram na técnica do discurso, oral ou escrito, através da Retórica, com o propósito de convencer ou persuadir. A Retórica também foi um recurso largamente utilizado na arte pictórica que primou pela narrativa dos grandes temas do passado, recorrendo a uma linguagem que pudesse contribuir para um 'imediato' entendimento por parte do observador do contexto geral da cena pintada. Esse auxílio empregado de forma visualmente narrativa foi a Retórica Visual que teve como aliado o caracter gestual. . Arquitetura e Artes Decorativas . A influência italiana na modernidade baiana: O caráter público, urbano e monumental da arquitetura de Filinto Santoro por Nivaldo Vieira de Andrade Junior A
arquitetura eclética no Brasil está diretamente vinculada ao período da República
Velha, que, em especial em seus primórdios, representou um rompimento com o passado
lusitano e uma
valorização de outros modelos, em particular o
francês e o italiano. Na Bahia, a renovação
arquitetônica verificada no início do noveventos se deveu
sobretudo à atuação
de profissionais oriundos da Itália, dentre os quais se
destaca Filinto Santoro.
.Pintura decorativa na 1ª República: Formas e funções por Arthur Valle Em estreita simbiose com a arquitetura e a decoração de interiores, a meio caminho entre as "belas-artes" e as chamadas "artes aplicadas" (mosaico, vitral, tapeçaria, ... ), a pintura decorativa conheceu um significativo incremento em sua valorização no Brasil do primeiro período republicano. Mas, seria possível delimitar o que era então entendido como "pintura decorativa"? Através da referência a exemplos paradigmáticos, pretendemos aqui apontar algumas características recorrentes do gênero que podem ajudar a responder tal questão. .Sob a inspiração de Clio: O Historicismo na obra de Morales de los Rios por Claudia Thurler Ricci A
presença da História como disciplina capaz de ordenar o
passado e possibilitar a constituição de um projeto
de futuro norteia as atividades desenvolvidas por Adolfo Morales de los
Rios. Tanto a sua produção discursiva
quanto arquitetônica encontram-se organicamente relacionadas
pelo lugar nelas ocupado pela prática historiográfica,
apontando para uma reflexão que estabelece a estreita
relação entre a narratividade histórica e
arquitetônica no final século XIX e inícios do XX
. Artistas e Coleções . Rodolpho Bernardelli, um perfil do homem e do artista segundo a visão de seus contemporâneos por Suely de Godoy Weisz Rodolpho Bernardelli foi o maior nome da escultura brasileira na virada do século XIX para o XX. Sua formação, no Brasil e na Europa, habilitou-o para assumir a cadeira de escultura e, mais tarde, o cargo de Diretor da Escola Nacional de Belas Artes. Além disso, o escultor assinou a maior parte dos monumentos comemorativos da cidade do Rio de Janeiro nas primeiras décadas da República. Aqui, procuraremos traçar um perfil da sua polêmica personalidade. .Debret: um olhar estrangeiro por Janaína Laport Beta O presente estudo foca um aspecto específico da obra do artista francês Jean-Baptiste Debret: a condição do olhar estrangeiro, aqui entendido por potencialidade do olhar sobre o que é absolutamente inaugural ao artista - no caso especifico, o Brasil - em suas paisagens exóticas que se estabelecem sem relação de equivalência a nenhuma outra em seu arquivo imagético, bem como o meio social díspar daquele deixado pelo artista na França. . Fotografias
para o Barão do Rio Branco: O pintor Pedro Américo, como
“diretor de fotografia” na Itália (1889-1898) por Vladimir Machado No Brasil, a utilização da fotografia encontrou diversos adeptos entre os artistas, entre os quais Pedro Américo, que se valia da técnica para controlar a informação e a interpretação de suas obras. Porém, analisando a correspondência do pintor com o Barão do Rio Branco, podemos constatar que Américo não só havia desenvolvido tal hábito, comum aos principais artistas do século XIX, como teve um envolvimento bem mais complexo com a fotografia do que o esperado. . Obras . A construção simbólica da nação: A pintura e a escultura nas Exposições Gerais da Academia Imperial das Belas Artes por Cybele Vidal Neto Fernandes . Quando Le Breton organizou o plano para a dupla escola de artes do Rio de Janeiro, deixou também a sugestão de serem realizadas mostras de arte para incentivar os artistas e dar a conhecer ao rei e aos seus súditos os seus progressos. Denominadas Exposições Gerais a partir da administração de F.-E. Taunay, esses certames se tornariam o principal espaço de consagração dos artistas e dos símbolos identificadores da Nação brasileira. Castagneto e o contexto artístico paulista do século XIX por Helder de Oliveira A partir das duas exposições que Giovanni Castagneto fez em São Paulo em 1895, é possível traçar um panorama do contexto artístico paulista do final do século XIX, no qual se destaca a importância do artista para a cidade. Castagneto traz novos elementos para a sensibilidade artística de São Paulo, que permitem um instigante diálogo com a produção de artistas locais, especialmente com a de Almeida Júnior e Benedito Calixto. . Tomando como base a autobiografia ilustrada e outros textos do pintor e ilustrador fluminense do século XIX Antônio Diogo da Silva Parreiras, o presente artigo busca investigar os chamados esquemas visuais (aspectos formais, compositivos, construtivos e estilísticos) da tradição pictórica na educação do olhar artístico, com o intuito de avaliar a importância destes na criação e no funcionamento da imagem visual. . . |