19&20           

 

    Volume I, número 2agosto 2006

     ISSN 1981-030X

                   

 

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Expediente

 

DezenoveVinte

 

 Arte Decorativa

 

Um outro ecletismo pela visão das artes decorativas por Marize Malta

 

Objetos enfeitados, carregados de capricho, ornamentados.  Muitos deles.  Móveis, jarros, tapetes, escarradeiras, bibelôs, compoteiras...  Espalhados pelos vários cômodos da casa, da casa antiga, asseada, arrumada com esmero.  Objetos que são hoje lembranças, habitam museus e deles sabemos pouco.  É hora de buscá-los.  Vê-los como documentos capazes de contar uma história, uma história de um outro Ecletismo.  

 

 Artistas e Coleções    

 

Estrutura e originalidade na obra de Antônio Parreiras por Fábio Pereira Cerdera

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Antonio Parreiras é um dos muitos artistas que, ao longo de toda a história da arte, transitaram entre meios de expressão diferentes, sendo este fato justificado ou por uma melhor definição e racionalização de suas próprias práticas, ou pela desconfiança de que um determinado meio tem sua própria forma de afirmação do mundo, ou, ainda, por uma questão de habilidade e de sua necessidade interna de expressão. O certo é que essa é uma das influências possíveis na arte, sendo o artista visual atingido por inúmeras outras determinantes.

 

A catalogação das pinturas de Eliseu Visconti por Mirian N. Seraphim

 

Grande parte da produção de Eliseu Visconti se encontra hoje espalhada, algumas obras esquecidas nas reservas técnicas dos museus ou isoladas em galerias, coleções oficiais e particulares, por todo o território nacional e vários países estrangeiros. Sendo assim, a catalogação de sua vasta produção se mostra um trabalho urgente e de importância fundamental. Um recorte deste trabalho, tratando das pinturas a óleo e de cavalete, constitui o tema do presente artigo.

                                  

                 

 Críticas de arte    

 

As Relações artísticas entre Brasil-Itália no último oitocentos: a recepção da crítica de arte carioca aos  pintores brasileiros na Itália (1880-1890) por Camila Dazzi

 

A arte brasileira oitocentista foi sempre situada como fortemente dependente da arte francesa. Isto é um fato, sem dúvida, incontestável, embora deva ainda ser aprofundado. Mas para além da França, existem outras fontes que devemos perscrutar. O objetivo deste artigo é mostrar que o meio artístico carioca das duas últimas décadas do século XIX estava aberto às inovações da cultura figurativa produzida na Itália.

 

                         

 Ensino artístico

   

O uso da gravura de temática religiosa na formação do artista na Academia Imperial das Belas Artes por Reginaldo da Rocha Leite

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O artigo aborda a importância da gravura artística de temática religiosa no ensino acadêmico brasileiro, tendo a Academia Imperial das Belas Artes como estudo de caso. É notório o papel dos livros de gravuras européias utilizados durante o período colonial, alicerçando a realização de trabalhos pictóricos em igrejas brasileiras.  No entanto, a contribuição da gravura não se restringe ao Brasil-Colônia sendo, também, material didático nas aulas ministradas na Academia Imperial das Belas Artes.

 

 Obras

 

Arte e literatura na pintura do século XIX: Algumas considerações por Márcia Valéria Teixeira Rosa

 

 

No ensino artístico da Academia Imperial de Belas, a pintura histórica estava orientada para a tendência nacionalista romântica, valorizando os temas de inspirações literárias, como,  por exemplo a representação do indígena morto. Neste artigo, pretendemos abordar duas obras de artistas brasileiros que utilizaram o mesmo texto literário de Reneé Chateaubriand para suas composições, embora tenham registrado diferentes cenas.

 

Questões semânticas na obra de Guttmann Bicho: uma análise do “Panneau decorativo” por Arthur Valle

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O Museu Nacional de Belas Artes do Rio de Janeiro possui um dos mais importantes trabalhos de Guttmann Bicho, um quadro a óleo chamado Panneau Decorativo, realizado em 1921 e que rendeu ao artista o Prêmio de Viagem ao Exterior da Exposição Geral daquele ano. No presente artigo,  procuramos abordar a natureza dos recursos compositivos que conferem à essa obra o seu peculiar caráter evocativo.