19&20      

 

    Volume I, número 1maio 2006  

     ISSN 1981-030X

                   

 

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Números publicados

 

Instruções para publicação

 

Expediente

 

DezenoveVinte

 

 Artistas e Coleções    

 

A alegria dos amantes: Jean Baptiste Debret na coleção Castro Maya por Vera Beatriz Siqueira

 

Em 1939, o industrial e colecionador Raymundo Ottoni de Castro Maya, inicia negociações com a Casa Brasileira de Paris, dirigida pelo marchand Roberto Heymann, para a aquisição de quase 600 aquarelas, desenhos e gravuras de Jean Baptiste Debret. O presente artigo analisa aspectos das motivações do colecionador e a maneira como estes se refletem nas peças de sua coleção .

 

 

A pintura Brasileira do século XIX – Museu Mariano Procópio  por Vanda Arantes do Vale

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O artigo trata do acervo de pintura brasileira (143 telas), executadas por estrangeiros ou brasileiros nascidos durante o século XIX e que se encontram no Museu Mariano Procópio em Juiz de Fora, em Minas Gerais.  Preocupou-no,s na elaboração deste texto, destacar a formação intelectual destes artistas, segmento social onde foram recrutados e a referendação ou não da sociedade da época aos seus trabalhos. Procuramos entender o contexto social onde estes trabalhos foram criados, circularam como mercadorias e o significado de suas presenças no museu em estudo.

 

  Helios Seelinger: um pintor “Salteado por Arthur Valle

 

Analisar alguns aspectos da formação artística de Hélios Seelinger, bem como da sua relação com o campo artístico brasileiro das primeiras décadas do século passado, é o principal objetivo que aqui nos propomos. Simultaneamente, procuramos pontuar tal análise com passagens da vida de Seelinger, uma vez que esta está estreitamente ligada à sua obra.

 

 

 

 Críticas de arte    

 

Comentários e críticas de Gonzaga Duque a Pedro Américo por Tamara Quírico

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O artigo analisa os dois momentos em que Gonzaga Duque deteve-se especificamente sobre Pedro Américo: em 1888, por ocasião da publicação de seu livro Arte brasileira, e em um artigo da edição de novembro de 1905 da revista Kosmos, quando da morte do pintor. Publicou ainda, em 1899, o romance Mocidade morta, em que talvez tenha se inspirado no pintor para criar a personagem Telésforo de Andrade.

 

Os salões caricaturais de Angelo Agostini por Rosangela de Jesus Silva

 

Figura intrigante, crítica, política e ativa, Agostini marcou com seu traço a história brasileira. Nos periódicos pelos quais passou, seu caráter militante, sua ironia e comicidade  ficaram estampados nos seus comentários. Suas críticas provocaram inquietações e descontentamentos para os quais a imprensa serviu de tribuna de discussões.

 

 

 

 Ensino artístico

   

A pedagogia artística de Lebreton por Alberto Cipiniuk

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A contribuição de Lebreton para o ensino artístico brasileiro só pode ser entendida tendo como pano de fundo as circunstâncias históricas do final do século XVIII. Por óbvia que pareça esta afirmação, gostaríamos de colocar em relevo nosso entendimento deste período, posto que não estamos procedendo segundo um antigo cacoete de uma certa metodologia histórica ao consideramos os maus fados de mais um “fin de siècle” tal qual o que estamos vivendo hoje ou aquele que ocorreu pouco antes do ano mil.

 

O mecenato artístico de D. Pedro II e o projeto imperial por Afrânio Biscardi e Frederico Almeida Rocha

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Este estudo traça um breve esboço sobre a maneira pela qual a historiografia trata o mecenato artístico de D. Pedro II, sua relação com os projetos construtores da incipiente nação e a imagem criada do próprio monarca. Considera ainda a ruptura do academismo romântico face aos padrões neoclássicos nas artes plásticas.

 

 Obras

 

A mitificação da mulher na cultura figurativa do último Oitocentos - análise da tela “Mater” de  Henrique Bernardelli por Camila Dazzi

 

 

O presente artigo propõe formular algumas considerações, ainda que de forma resumida, entorno das seguintes perguntas: como a imagem materna era pensada em fins do oitocentos? Como Henrique Bernardelli opta por abordar tal temática? Quais foram as suas escolhas (técnica e conteúdo) frente às novas propostas que surgiam no âmbito da arte italiana? Como se deu a recepção à obra pelo meio artístico carioca pré-republicano?